A cada temporada que passa, as edições brasileiras do MasterChef tendem a aumentar o nível dos candidatos e a dificuldade das provas. Quem percebeu e relatou isso foi o jurado Erick Jacquin, que se impressionou com os cozinheiros profissionais que entraram no estúdio do talent show culinário.
«Essa segunda temporada do MasterChef Profissionais me surpreendeu. Primeiro, porque tem um rapaz que já trabalhou comigo. Segundo, porque tem dois ou três que eu conheço muito bem, que eu conheço a história», revelou o chef francês.
«Vai dar muita surpresa, porque ninguém imagina que a competição ficou muito difícil. As provas são muito difíceis, ainda é um desafio muito grande, muito duro. Na edição com amadores, você não entende o que é ser profissional dentro de um restaurante, dentro de uma cozinha – porque pouca gente sabe como funciona uma cozinha profissional. No MasterChef Profissionais, você entende o que é ser cozinheiro de verdade», completou.
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Jacquin ainda ressaltou a importância do programa para a gastronomia brasileira. «Os donos do patrimônio cultural gastronômico do Brasil não são os profissionais, mas as donas de casa. É lá que o MasterChef chega: dentro das casas, no meio das famílias. As crianças me param no meio da rua e dizem: ‘Você é meu gordinho preferido’ e ‘Meu pai cozinhou pela primeira vez graças a você, graças a Paola, graças ao Fogaça, graças a Ana Paula’. Esse programa mudou a vida gastronômica do Brasil», afirmou.
Questionado se existe alguma estratégia para vencer o talent show, o chef francês acredita que um verdadeiro jogador não mostra todas as suas cartas na manga. «Todas as provas são difíceis, por isso precisa saber jogar. Na prova eliminatória, é melhor ficar no meio. Não precisa chamar a atenção dos outros. Já na hora da prova da Caixa Misteriosa, você vai e cozinha os jurados», finalizou.
