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Pato Fu põe pimenta em ‘Música de Brinquedo 2’

Sete anos depois, banda mineira apresenta segundo volume de projeto no qual toca clássicos pop com instrumentos infantis

O reencontro de Fernanda Takai e John Ulhôa com a infância, a partir da filha Nina, gerou “Música de Brinquedo” (2010), que apresentou o Pato Fu para uma nova geração com divertidos covers interpretados justamente com instrumentos de brinquedo.

Sete anos depois, com a filha já adolescente, parece que quem se diverte mesmo com o recém-lançado “Volume 2” do projeto são mesmo os integrantes da banda mineira, que lançam o novo disco em shows no Sesc 24 de Maio durante todo o feriado – tudo já esgotado. “Vai ter mais adulto que criança! O ar infantil é só uma desculpa para ser mais cedo”, brinca Fernanda.

Para não fazer mais do mesmo, o segundo volume acrescenta uma dose de pimenta na escolha das faixas. “Agora tem um pouquinho mais de maldade… Mas é um veneninho muito saudável e familiar…”, garante ela.

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Esse aspecto está, especialmente, nas releituras de “Severina Xique-Xique”, de Genival Lacerda, e “Rock da Cachorra”, de Eduardo Dusek, que reforçam o lado divertido das canções. “O disco é como se fosse uma grande rádio popular”, diz Fernanda.

Boa parte do sucesso do projeto está na qualidade dos arranjos. Mesmo com instrumentos pouco usuais, dá para identificar as músicas já nos primeiros acordes. “Queríamos canções populares para diferentes gerações”, afirma a cantora. Eclética, a seleção de 11 faixas inclui ainda “Palco”, de Gilberto Gil, e “Livin’ la Vida Loca”, de Rick Martin.
O desafio da turnê é fazer os brinquedos resistirem à maratona de shows. São 60 que entram na bagagem e precisam ser repostos à medida que quebram. “A dificuldade é reproduzir o que a gente construiu no estúdio. Por isso todo mundo está aqui em casa todo dia para tudo soar superbem”, diz.

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