Kate Winslet sabe o que é viver uma situação limite. Ela esteve “a quatro minutos da morte” em 2011, quando escapou de um incêndio nas Ilhas Virgens Britânicas e foi salva por Ned Rocknroll, com quem acabou se casando no ano seguinte.
Aos 41 anos, a atriz se lembrou fortemente dessa experiência nas gravações de “Depois daquela Montanha”, que estreia nesta quinta-feira (1º). No longa, ela vive uma escritora que sofre um acidente de avião e fica presa em uma montanha desoladora com um cirurgião interpretado por Idris Elba.
Rodada a 3.300 metros de altura, nas montanhas Purcell, no Canadá, a produção enfrentou temperaturas de –38ºC. Kate precisou lutar duramente contra o frio, que lhe causou artrite no dedão.
“A altitude foi mais dura que o frio e a neve, porque você não consegue estimar quanta energia gasta para trabalhar nessas condições. Qualquer movimento faz o peito doer. Idris é um pouco asmático, então foi realmente pesado para ele”, diz Kate.
O acidente faz com que os dois personagens estabeleçam um relacionamento entre si. “Não se trata apenas de conhecer alguém, se apaixonar e ver sua vida mudar, mas da transformação ocorrida com essas pessoas e da conexão emocional que estabelecem”, afirma.
No set, a atriz rememorou experiências do tempo em que rodou “Titanic” (1997) ao lado de Leonardo DiCaprio.
“Não deixei que a dublê fizesse a cena em que mergulho na água gelada. Pode me chamar de antiquada, mas, para mim, quando você aceita um papel, tem que fazê-lo por completo. Foi ótimo já saber como me cuidar imediatamente após sair da água”, conclui.