Pablo Oazen teve uma vantagem na prova de serviço no Jamile, um dos restaurantes de Henrique Fogaça, já que pode escolher em qual praça desejaria atuar por ter sido o melhor no desafio da cozinha molecular.
O cozinheiro mineiro escolheu ficar no centro e trabalhar ao lado de Francisco. “Eu sou um homem de responsabilidade, não tinha porque ser visto como o cara que com 50 pessoas foi fazer sobremesa, que ali era o mais tranquilo. Nesse momento de reta final não pode ficar fugindo, não”, afirmou ao Portal da Band.
Os dois optaram por uma receita de rabada com nhoque de batata e agrião, o que Pablo acredita que foi a chave do sucesso. “O diferencial foi escolher um prato principal que tinha tudo para dar errado e deu certo. Foi um ponto positivo”, declarou.
A rabada é considerada por muito um prato popular. No entanto, Pablo revelou que tem outra visão da receita e diz que trabalha para mudar o preconceito que existe com certas receitas.
“Não tenho a visão de que a rabada não é chique, trabalho com isso. Hoje em dia está crescendo a turma que tem trazido esse tipo de ingrediente para mesa para mostrar que tem muita coisa além de foies gras e vieira, que tem coisa mais barata e tão boa quanto”, argumentou.