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Manuscrito ‘mais misterioso do mundo’ está sendo decifrado depois de 500 anos

Um manuscrito do século 15 descrito como «o mais misterioso do mundo», mostra espécies estranhas de plantas «alienígenas» e nudez, finalmente começou a ter seus segredos revelados.

Segundo o The Independent, graças a um sistema de inteligência artificial criado por técnicos da Universidade de Alberta, no Canadá, surgiu uma hipótese provável: a língua em que o manuscrito está escrito é o hebreu.

Os pesquisadores liderados por Greg Kondrak acreditam que o Manuscrito Voynich está escrito em hebraico, em um código que envolve a eliminação de vogais e consoantes baratas.

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Um mistério explorado muitas vezes:

A equipe do Bletchley Park que decifrou o código do “Enigma Nazista” tentou decifrar o Manuscrito de Voynich, contudo foi praticamente impossível saber o que diziam as páginas misteriosas.

Agora, segundo o software de tradução, especialistas acreditam que a primeira frase diz: «Ela fez recomendações ao sacerdote, ao homem da casa, para mim e para as pessoas».

Kondrak disse: «É uma frase estranha para começar um manuscrito, mas definitivamente faz sentido.», explicou.

Kondrak revelou que o software indica que cerca de 80% a 97% das palavras parecem estar em hebraico. Na primeira seção, o software também selecionou palavras como ‘fazendeiro’, ‘luz’ e ‘ar’.

Kondrak descreveu que o processo foi um grande avanço e que especialistas em hebraico antigo podem encontrar sentido o manuscrito. Segundo ele «Alguém com muito conhecimento do hebraico e que seja um historiador ao mesmo tempo poderia seguir as pistas».

O manuscrito é controverso e muitos especialistas apontam que ele pode ser falso, mas a análise computacional do texto encontrou anteriormente «padrões» de significados que teriam sido impossíveis de falsificar no século XV.

A editora espanhola Siloe receberá cópias impressas fiéis do manuscrito, com manchas e páginas costuradas, esperando que os leitores ajudem a descobrir seu significado.

O diretor de Siloe, Juan José García, declarou que «Tocar o Voynich é uma experiência.(…) É um livro que tem tal aura de mistério que, quando você a vê pela primeira vez… ele te enche de uma emoção muito difícil de descrever «.

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