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Camila Cabello faz boa estreia com disco solo pop

Camila Cabello, 20, é uma promessa do pop que passou por uma gestação. Nome mais relevante do grupo feminino Fifth Harmony, ela anunciou sua saída do quinteto de maneira intempestiva em 2016 e foi bombardeada pelos fãs e pela ironia das ex-colegas.

Demorou até encontrar alguma música que emplacasse. “Crying in the Club” (que nem entrou no álbum final) foi a que mais se aproximou do sucesso, sem êxito. Foram quatro singles de tentativas até que, em setembro, veio o tiro certeiro: “Havana” foi uma das cinco músicas mais tocadas em todo o mundo no ano passado.

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O sucesso da canção mudou tudo para Camila, que precisou deixar de lado um projeto autobiográfico que iria jogar verdades no ventilador em meio ao crescimento das expectativas para o lançamento de seu álbum solo.

“Camila” não frustra as promessas, mas tampouco as cumpre integralmente. Não é o álbum para quem acompanhava a carreira dela no Fifth Harmony, mas sim para quem a conheceu a partir de “Havana”. Quase todas as canções soam de maneira bem parecida com o hit.

São faixas excelentes, nas quais a cantora aproveita suas origens cubanas para tocar uma verdadeira festa tropical, fazendo com que mesmo canções de atmosfera sombria, como

“In the Dark”, tenham uma batida latina. A grande exceção é “Something’s Gotta Give”, um drama narrado apenas em voz e piano.

Todas as dez canções funcionam bem individualmente, mas, quando ouvidas em conjunto, soam cansativas. Isso, porém, não tira o brilho de faixas como “Never Be The Same” – o segundo single –, “Real Friends” e “Consequences”.

Na última semana, cresceram boatos de que Camila Cabello fará um show no Brasil ainda este ano. As datas (não confirmadas) estão previstas para julho.

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