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Alexander Skarsgård busca namorada desaparecida em filme em cartaz na Netflix

Premiado com Globo de Ouro, protagonista se sai bem ao transmitir emoções apenas com o olhar Divulgação

Os últimos dois anos foram conturbados para o diretor Duncan Jones, 46. Em 2016, ele perdeu o pai, David Bowie. Em 2017, foi a vez de ver partir sua mãe de criação, Marion Skene. Em meio a tantas perdas, o autor de “Lunar” (2009) e “Contra o Tempo” (2011) se tornou pai pela primeira vez e conseguiu, enfim, dar vida a um de seus projetos mais antigos.
“Mudo”, que já está disponível no serviço de streaming Netflix, é um longa-metragem que mistura o gênero de detetive com o de ficção científica.

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Em um pedaço decadente de uma Berlim futurista repleta de neons e inferninhos, vive o mudo Leo (Alexander Skarsgård). Criado como um cristão de designação amish, ele perdeu a voz ainda na infância, após um acidente, e, por princípios religiosos, sua família o impediu de passar por uma cirurgia para recuperá-la.

Confira o trailer do filme:
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Afastado da comunidade, mas ainda ligado a suas tradições, como a rejeição a aparelhos tecnológicos, Leo parece um homem deslocado de seu tempo, concentrado em desenhar e fazer marcenaria.

O elemento desestabilizador de sua vida é a misteriosa Naadirah (Seyneb Saleh), garçonete do clube onde ele trabalha como bartender.

De cabelos azuis e visual futurista, ela vira objeto dos amores de Leo, com quem mantém um relacionamento sincero. O problema é que ela guarda um segredo e, certo dia, desaparece, colocando o apaixonado rapaz em uma investigação de seu paradeiro.

Pelo caminho, ele lida com gângsters e bordéis até encontrar os ex-médicos militares Cactus Bill (Paul Rudd) e Duck (Justin Theroux).

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Recém-premiado com o Emmy de melhor ator coadjuvante por “Big Little Lies”, Alexander Skarsgård é um dos pontos altos do filme e enfrenta o desafio de não ter diálogos ao comunicar toda verve de emoções de seu personagem somente a partir do olhar e do corpo.

A inspiração para ambientar o filme em Berlim veio da infância de Jones, quando ele visitava o pai, então nos anos 1970, morando na capital alemã.

“O subtexto de ‘Mudo’ é sobre como ser pai e tentar fazê-lo em circunstâncias difíceis. Esse foi um filme incrivelmente pessoal, considerando quão fantástico são o tema e a ambientação dele”, disse o diretor à revista “Variety”.

Confira o trailer do filme:

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