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Autoramas completa 20 anos de carreira e prepara lançamento do oitavo trabalho

Érika Martins, Fábio Lima, Gabriel Thomaz e Jairo Fajer são os integrantes da banda Paulo Aguiar/Divulgação

Com 20 anos de carreira completados em 2018 e lançando seu oitavo álbum, o Autoramas continua no seu permanente 7 de Setembro, não pelo feriado, mas pela independência com que pilotam seus carrinhos.

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O novo disco, “Libido”, só sai em julho, e segue a linha do “faça você mesmo” dos anteriores, mas já começa a ser experimentado nos palcos brasileiros em shows como o que a banda fará no Sesc Pinheiros no dia 9 de julho.

“A fórmula do Autoramas é aquela: tem muito dos anos 1960, tem a ver com punk rock, new wave e o grunge, que foi o jeito com que eu aprendi a fazer as coisas” afirmou ao Metro Jornal o vocalista e guitarrista Gabriel Thomaz.

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“Libido” conserva as guitarras com efeito e o baixo distorcido que são marcas do rock dançante da banda. O primeiro single (já disponível na internet), “Sofas, armchairs and chairs”, apresenta o outro elemento: a diversão. “A música fala sobre sofás, poltronas e cadeiras, coisas confortáveis, quase um catálogo”, brincou Gabriel.

Metade do repertório do disco é em inglês e o lançamento vai ocorrer também no exterior. Desde que foi levado pelos amigos japoneses do Guitar Wolf para tocar lá fora em 2002, o Autoramas já rodou 23 países. Na Europa, foram 15 turnês.

“Eu mesmo era um cara que acreditava que brasileiro para tocar lá fora tinha que fazer ritmo folclórico, que o gringo entenda, e não tem nada disso. Não tem barreira.” No Brasil, eles já tocaram em todos os estados e Distrito Federal. “Completamos o álbum.”

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Independência
Além de músicas do “Libido”, o Autoramas que sobe ao palco em Santo André – com Érika Martins (voz, teclados, guitarra e percussão), Jairo Fajer (baixo) e Fábio Lima (bateria) – vai tocar um pouco de cada disco, celebrando tudo aquilo que começou em 1998.

“Naquela época, ser independente era ser amador. Não era um modelo de trabalho, era um patamar de quem ainda não havia assinado com gravadora. Sem falsa modéstia, o Autoramas foi uma das primeiras bandas independentes a ser profissional.”

Gabriel diz que é “bom mandar na própria vida” artística, que o orçamento apertado “provoca situações loucas”, e falou sobre um certo lado “chique” de ser independente que vem sendo explorado atualmente.

“Tem uma cantora aí, que fala que cuida de tudo, mas ela é contratada por uma grande gravadora Como ela cuida de tudo? Não dá. O acordo não é esse. O marketing dela é falar que cuida de tudo, mas ela é só a sócia minoritária do próprio trabalho.”

Para o piloto do Autoramas, havia mais espaço antes, quando se “ligava o rádio e podia ouvir Plebe Rude (uma banda punk), dance farofa, música romântica, Zeca Pagodinho, e na TV tinha Gretchen num canal, Caetano Veloso no outro, e música sertaneja de raiz no domingo”.

“Eram muitas opções, Agora, é uma coisa só. No mundo, tem gosto para tudo e você sempre vai encontrar seu público. Em relação a isso, beleza. Só que hoje, como público, nós estamos privados de entender que existe diversidade.”

Serviço:
No Sesc Pinheiros (rua Paes Leme, 195, Pinheiros; tel.: 3095-9400); dia 09/06, 21h; de R$ 12 a R$ 40. Ingressos à venda a partir desta terça-feira (29).

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