A pressão da competição, as câmeras, as luzes e o relógio são alguns dos motivos que podem deixar qualquer cozinheiro profissional desesperado ao participar do MasterChef Profissionais. No entanto, o alagoano Paulo Quintella não deixou se abalar por nada disso.
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«Eu sou sempre assim tranquilo. Foi legal ter vencido a prova, né? Mostra reconhecimento e que valeu a pena chegar até aqui», afirmou o chef proprietário em entrevista ao Portal da Band, com seu habitual jeito sossegado.
«No começo da prova eu não tinha uma ideia muito concreta, mas tinha uma base sólida e fui desenvolvendo durante a prova. Acho que naquele dia eu estava mais com a cabeça no tacacá», completou o alagoano, que «sorteou» a galinhada para reinvenção durante a prova entre os pratos brasileiros disponíveis.
Invicto em concursos de culinária, Paulo sabe que será difícil manter o título. «Um dia a invencibilidade cai, mas vou prorrogar ao máximo. Resolvi entrar porque já fazia um tempo que eu não participava de concursos. Abri meu restaurante agora, que foi um desafio, e é sempre bom ter um desafio a mais», disse.
«Surgiu a oportunidade, então agarrei o desafio. É uma forma de se impulsionar para frente porque desafios tira a pessoa da zona de conforto», continuou o chef proprietário.
Elogiado com seu arroz de galinhada com farofa de castanha torrada com banana passa, ovo e sobrecoxa com crosta crocante de quiabo queimado, Paulo já tem estratégia para vencer. «Não querer inventar demais para não se perder no meio do caminho, mas tentar fazer algo diferenciado sempre. Sem querer fazer mais do que você consegue», finalizou.
