Há 50 anos, Jim Morrison, Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore se encontravam nos estúdios TTG, na Califórnia, para gravar “Waiting for the Sun” (1968), um dos discos que tornou o The Doors uma das bandas de rock psicodélico mais importantes do mundo.
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Aos 72 anos, o guitarrista Robby Krieger falou sobre o legado do grupo e a fórmula que o transformou em lenda da música. Além disso, ele comentou sobre a edição especial do disco, que será lançada no dia 14 com um vinil e um CD com áudio remasterizados das fitas originais.
O que a faixa “Hello, I Love You” significa para a banda?
Ela foi uma das primeiras escritas por Jim, mas levaram anos até ela entrar em algum álbum. Não quisemos colocá-la no primeiro disco, de 1967, mas gostávamos dela. Decidimos integrá-la ao terceiro, “Waiting for the Sun”, mas o som da guitarra era muito pesado e, depois de alguns arranjos nas percussões, confiamos nela.
Que legado o The Doors deixou para a música?
Acho que, para fazer boa música, é necessário cooperação entre muitos talentos e, para criar uma banda, é preciso unir-se a mentes brilhantes. Essa foi a combinação que fez do The Doors uma banda lendária. Sempre estávamos juntos para criar nossa música, acho que isso nos diferencia.
O que você mais destaca nessa edição especial?
Cada canção foi produzida de forma muito cuidadosa, mas prefiro as mixagens a partir do original, porque revelam a música em seu estado natural, com diversos matizes que nos mostram como era aquele tempo. Nelas, a voz e alguns instrumentos são mais crus.