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Mahmundi aposta em canções de amor e pop bem embalado em seu novo álbum, ‘Para Dias Ruins’

Edvaldo Santos/Divulgação

Revelação da cena musical autoral em 2016, a cantora compositora, guitarrista e produtora Marcela Vale – a Mahmundi – surpreendeu ao apresentar um pop bem embalado, construído a partir de sonoridades que evocavam do eletrônico ao jazz. Aos 32 anos, ela retorna agora com nove novas faixas no álbum “Para Dias Ruins”, que ganha show de lançamento hoje, às 21h30, no Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, tel.: 3871-7700; R$ 20).

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O novo disco tem continuidade com o anterior e evoca um clima de fim de tarde na praia. Era esse seu objetivo?
Gosto muito de fotografia, de visualizar coisas, e busco sempre trazer essa relação do mar, do sol… Essa continuidade existe porque há um processo artístico. A ideia foi trazer o que tinha de melhor ali para que todo mundo sentisse isso. Imaginei esse disco como uma playlist romântica.

O título ‘Para Dias Ruins’ é uma resposta para o momento que vivemos?
É um resumo dos meus dias… Quando comecei a me posicionar como artista e a cantar mais, fui me entendendo como mulher e descobrindo como me relacionar com as pessoas. O disco é uma baixada de bola, para a gente não ficar tão reativo ao mundo, que caminha para uma situação ruim. Quis falar de amor, que é algo do qual gosto muito. É um tema que não sai de moda, o que me traz confiança. Acho muito bonita a possibilidade de lidar com isso.

Este é seu primeiro disco em uma grande gravadora. O que mudou?
Foi incrível, uma possibilidade de puro aprendizado. Antes eu fazia tudo sozinha por necessidade, agora fui remunerada como produtora. Este é um trabalho, e a gravadora deu vários suportes. Quando você é jovem se mune de umas certezas que têm prazo de validade muito curto. Achei que já tinha batido no meu teto. Agora sei que tenho longevidade para me comunicar com gerações diferentes.

Você produz o disco. É uma postura um pouco controladora da sua parte?
Acho que tem mais a ver com empoderamento do que com controle. Quando comecei, aos 25 anos, precisava deixar claro quem eu era numa indústria que só tinha gente mais velha e experiente. Agora divido a produção com o Lux Ferreira, só que ele trabalha a partir da minha voz. Mas quero trazer mais pessoas para perto.

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