Manter um grupo teatral unido não é tarefa fácil, mas a Cia. Mungunzá de Teatro tem conseguido fazer isso há dez anos. Tal feito será comemorado na forma de uma mostra de repertório que começa nesta terça-feira (16) e segue até dezembro no Teatro de Contêiner Mungunzá (r. dos Gusmões, 43, Luz).
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Serão apresentadas cinco peças, a começar pela mais recente. Com direção de Georgette Fadel, “Epidemia Prata” reflete sobre o endurecimento do ser humano e as dificuldades de comunicação nos dias atuais.
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A inspiração se deu a partir da própria vivência dos atores no entorno da sede da companhia, inaugurada em março do ano passado em meio à Cracolândia, povoada por usuários de droga colocados à margem da sociedade e das políticas públicas. A peça tem sessões de terça a sexta, às 20h, até o dia 26.
Serão exibidos ainda “Poema Suspenso para uma Cidade em Queda” (2015), “Luis Antonio – Gabriela” (2011), “Porque a Criança Cozinha na Polenta” (2008) e o infantil “Era uma Era” (2015). Em todas as sessões, o valor do ingresso é definido pelo espectador.
No dia 17/11 haverá ainda o lançamento de um livro sobre os 10 anos do grupo, “Mungunzá: Obá! Produção Teatral em Zona de Fronteira…”, assinado pelo pesquisador Alexandre Mate.
Veja a programação completa da mostra no site ciamungunza.com.br.
