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#CCXP18: HQ conta história real de times de futebol feminino de aldeias indígenas em Parelheiros

Reportagem em formato de HQ, ‘Minas da Várzea’ conta a história de dois times de futebol feminino de aldeias indígenas da região de Parelheiros. Saiba mais!

Um campo de terra laranja em Vargem Grande, bairro na zona sul de São Paulo, construído dentro de uma cratera formada por um corpo celeste há milhões de anos. Esse é cenário que apresenta dois times de futebol feminino no livro em formato HQ “Minas da Várzea”, que a jornalista Priscila Pacheco, da Agência Mural de Jornalismo de Periferias, lança a partir desta quinta-feira (6), na Comic Con Experience.

Em parceria com a jornalista Luana Nunes e desenhos de Alexandre De Maio e Magno Borges, a repórter foi até a região para ouvir as histórias das meninas que fazem de tudo para manter o futebol dentro da apertada vida cotidiana.

“Eu estava preparando uma pauta sofre o futebol de várzea masculino e conheci o time Meninas do Toque, da aldeia indígena Tenondé Porã, do distrito de Parelheiros. Então, descobri que o futebol é uma grande paixão também entre as mulheres daquela região”, conta Priscila. A outra equipe da reportagem é o Santos, da aldeia do povo Guarani Mbya.

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“Minas da Várzea” mostra o esforço das boleiras para tentar conciliar esse amor com os afazeres do dia a dia. Muitas vezes sem dinheiro para jogar, precisam arrumar maneiras para o transporte, alimentação e materiais básicos para a prática, incluindo usar roupas emprestadas do time masculino.

Mas uma coisa que elas não abrem mão é de ter a família por perto em dia de partida. Um exemplo é Josiana Andrade, de 25 anos, que jogou até os três meses de gravidez e voltou 40 dias após ter dado a luz à Camille. “Elas sempre levam os filhos para o jogo. Imaginei que por necessidade, mas na verdade é porque elas os querem juntos, já que trabalham a semana toda e ficam distantes. Elas dizem que não tem sentido fazer como os homens geralmente fazem”, explica a jornalista.

O projeto foi levado a crowdfunding e captou cerca de R$ 5 mil, valor que foi utilizado principalmente para a impressão do livro.

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