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‘Homem-Aranha: No Aranhaverso’ apresenta várias versões do herói ao público mais amplo

Divulgação

“Homem-Aranha: No Aranhaverso” é diferente de qualquer outro filme do Homem-Aranha que você já tenha visto. Ele não ignora o fato de ter havido outros seis longas-metragens sobre o herói, mas se aprofunda nos seus 56 anos de história nos quadrinhos e introduz as numerosas facetas que ele já adquiriu.

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Apesar de haver mais de um herói em cena, “No Aranhaverso” tem como protagonista Miles Morales (Shameik Moore), que, dias após ser mordido por uma aranha radioativa, tem de evitar que o Rei do Crime (Liev Schreiber) use um superacelerador que deslocou Peter Parker (Jake Johnson), Mulher-Aranha (Hailee Steinfeld), Homem-Aranha Noir (Nicolas Cage), Peni Parker (Kimiko Glenn) e Porco-Aranha (John Mulaney) para a sua dimensão.

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Os diretores Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman sabiam a grande oportunidade que tinham em mãos ao apresentar a história da origem de Morales a um público mais amplo, mas também queriam se assegurar de que o filme pudesse gerar identificação e fosse capaz de levantar os temas que foram fundamentais para o personagem desde a sua estreia.

“Para nós, essa era obviamente a história de Miles, e foi muito importante compartilhá-la. Mas, nesse processo, queríamos apresentar todos os outros heróis aracnídeos e tirar sarro de suas histórias”, diz Ramsey.

“Eles pensavam que eram únicos, mas todos foram mordidos [em universos paralelos]. Para todos eles [virar herói] se tratava de superar uma perda, encontrar algo dentro deles que não sabiam que tinham e fazer frente a um desafio. Essa é a parte que continua a mesma e que permite que a história seja contada a partir de várias interações diferentes.”

As outras histórias de origem não são tão aprofundadas, mas por uma boa razão: assume-se que os espectadores estão bem versados em como os companheiros de Miles obtiveram seus poderes.

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“Tomamos como ponto de partida o fato de que nosso público era muito inteligente e conhecia muito bem os demais filmes. Podíamos então ir um passo além”, diz Persichetti.

Para entrelaçar tantas histórias de maneira intrincada (com direito a uma saudosa participação de Stan Lee), os diretores recorreram com frequência a um mesmo ponto de referência criativo.

“O hip-hop foi um dos pilares de inspiração para o nosso filme e a história de Miles”, afirma Rothman. “Esse é o mundo no qual ele vive e é o mundo no qual vivemos hoje, em que ideias antigas são remexidas para ganharem uma cara nova, com novos significados que se apegam ao espírito da ideia original sendo eles, ao mesmo tempo, também um trabalho original.”

“Acredito que isso está presente em nosso filme. Você pode pegar algo familiar, embaralhar as peças e criar uma nova versão que reinstale as partes mais poderosas da história de uma maneira nova e viva. Isso produz frescor e um tipo de energia nova”, diz Rothman.

Assista ao trailer:

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