Era difícil imaginar que “Uma Aventura Lego” (2014) seria capaz de se sustentar enquanto filme, e não apenas uma longa peça publicitária para as famosas pecinhas de montar.
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Acontece que o roteiro de Phil Lord e Christopher Miller se aproveitou justamente dessa falta de fé para abusar de uma criatividade aparentemente sem amarras, resultando em uma narrativa anárquica com direito a reviravolta que celebra a imaginação do ato de brincar.
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“Uma Aventura Lego 2”, que estreia nesta quinta-feira (7), busca dar continuidade a esse universo ao navegar por essas mesmas águas, com uma avalanche de piadas rápidas e inesperadas.
O mote da vez é a invasão da cidade de Bricksburg por seres criados com outro tipo de peça, o Lego Duplo, de tamanho maior, mais arredondado e com apelo mais pré-escolar. Isso gera um estado de terra arrasada ao estilo “Mad Max”, que muda o nome do local para Apocalipsópolis: qualquer coisa construída por Emmet (Chris Pratt) e sua turma é logo destruída pelos Duplo.
Não bastasse isso, Lucy (Elizabeth Banks) e alguns amigos são sequestrados por uma rainha alienígena que se metamorfoseia.
Emmet parte então rumo ao espaço e, ao lado de Rex Dangervest (também dublado por Chris Pratt), tenta aprender a ser durão para reequilibrar as formas de brincar e evitar que sua premonição de um armagedon se concretize.
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Vale lembrar que Phil Lord também é roteirista de um grande sucesso na atual temporada de premiações.
Ele é um dos autores de “Homem-Aranha: No Aranhaverso”, que já ganhou o Globo de Ouro de melhor animação e agora disputa o Oscar. Em uma época de blockbusters com histórias cada vez mais pausterizadas e sem ideias inovadoras, Lord é um nome para se prestar atenção.
Assista ao trailer: