Acostumado a fazer apresentações badaladas para jornalistas da área de tecnologia, o CEO da Apple, Tim Cook, redirecionou seu foco e mirou os repórteres de entretenimento, na tarde da segunda-feira (26), para anunciar o investimento da empresa no segmento do streaming.
Previsto para começar a operar no segundo semestre em mais de cem países, incluindo o Brasil, o serviço Apple TV+ vai contar com produções originais encabeçadas por alguns dos nomes mais famosos de Hollywood.
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Entre as atrações, estão as séries de ficção científica “Amazing Stories”, criada por Steven Spielberg, e “See”, estrelada por Jason Momoa, além da série dramática “The Morning Show”, com Reese Whiterspoon, Jennifer Aniston e Steve Carrel, e um spin-off de “Vila Sésamo”.
Mas isso não é tudo. Outro serviço a ser lançado é o Apple TV Channels, que vai funcionar como um agregador de canais por assinatura. HBO, Showtime, History e Comedy Central são alguns do que já estão no projeto.
Na prática, cada usuário vai poder montar um pacote personalizado de TV por assinatura, pagando apenas pelos canais que desejar, indo na contramão do sistema de TV paga, moldado a partir de pacotes fechados.
Outra aposta da empresa é o Apple Arcade, um novo serviço de assinatura de jogos que promete mais de cem games novos.
O mercado americano vai contar ainda com o Apple News+, que promete acesso a 300 revistas, como Billboard e New Yorker, a uma mensalidade de US$ 9,99.
Apesar de toda a pompa do evento de anúncio, a empresa não divulgou o valor desses serviços, provocando queda nas ações da Apple.
Essa incerteza se aprofunda com o fato de a empresa chegar atrasada na guerra do streaming, tendo como concorrentes os já consolidados Netflix e Amazon Prime Video, além do futuro serviço Disney +, que deve começar a operar ainda este ano.