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MasterChef Brasil: Dona Fátima tem irmã gêmea e sonha ensinar culinária para crianças, saiba mais sobre a ‘musa’

Leandro Teixeira

Se a décima temporada do MasterChef tem uma musa, o nome dela é Fátima Brito Gibelli. Aos 62 anos, Dona Fátima, como ficou conhecida, conquistou o coração dos internautas durante sua participação na estreia do talent show aos domingos, e reforçou seu carisma no programa MasterChef Para Tudo, que revela detalhes e bastidores da atração às terças-feiras, às 22h, na Band.

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Nesta quarta-feira, 27, ela ganhou a chance de preparar no Melhor da Tarde a torta de limão que a tirou da atração. Em entrevista ao Portal da emissora, Dona Fátima revelou que se surpreendeu com o carinho do público. «Eu não esperava. Foi uma sobrinha minha, que mora no Recife, que resolveu me inscrever. Em outubro, ela veio para São Paulo para a formatura do meu filho e falou que ia fazer a inscrição. Na hora eu disse: ‘Não, menina, você é louca. Fico desesperada quando eles colocam aquelas Caixas Surpresas, porque era o que eu mais temia», contou.

Casada com o engenheiro civil aposentado Sérgio Gibelli, a quem chama carinhosamente de «Gato», Dona Fátima  tem uma irmã gêmea e nasceu em Serra Negra do Norte, no interior do Rio Grande do Norte, em uma família de 13 irmãos. A paixão por culinária começou muito cedo, mas antes do nascimento dos dois filhos ela tinha que se dividir entre os afazeres domésticos e o trabalho como enfermeira. «Faço tudo no capricho. Não adianta você ir com preguiça para a cozinha, precisa ir com amor», disse ela que também trabalhou como síndica durante oito anos no prédio onde mora.

A enfermeira não esconde o jeito «mandona», mas se defende. «Eu aceito a opinião dos outros, mas gosto de fazer as coisas como eu sei que vão dar certo». Que o diga Erick Jacquin, que foi cortado várias vezes enquanto ela preparava uma moqueca em sua casa no MasterChef Para Tudo. «Ele é muito simpático e eu sou desse jeito mesmo, falo o que vem na minha cabeça».

Ainda tentando entender todo esse sucesso, a ex-participante revelou que não sabe se lançará um canal no YouTube, como muitas pessoas têm pedido, mas sonha em trabalhar com a ala infantil. «Gostaria de dar aulas de culinária para as crianças, porque elas gostam muito de aprender coisas novas e simples».

Ao ser questionada se gostaria de voltar ao programa, no caso de uma possível repescagem, ela despistou. «Receber o avental moral, como disseram na internet, seria uma grande satisfação para mim, mas não sei se é justo retonar à competição com o programa em andamento. Quando eu saí da prova, a menina que fez comigo [Haila] estava chorando tanto, que se eu tivesse ganhado o avental e ela não, acho que teria dado o meu para ela. Eu achei que ela fez uma torta melhor que a minha, por isso merecia mais que eu. Fora que foi de uma generosidade tremenda ela parar para me ajudar», reconheceu.

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Sr. Sérgio, marido dela, acompanha tudo sempre com o olhar apaixonado. «Ele já sofreu infarto, já teve três isquemias, então estava preocupada por ele. Antes de entrar na prova, falei para um cardiologista que tinha lá: ‘Toma conta do Gato’. E ele tomou muito bem», brincou.

Eliminação do MasterChef

Em nenhum momento Dona Fátima questionou sua eliminação. «Eu me atrapalhei muito com a cozinha, não achava nada, e comecei a me estressar com isso. Quando o Fogaça falou que já tinha passado sete minutos, eu pensei alto: ‘Na minha casa já estaria assando’. Lá, com sete minutos, eu não conseguia nem ligar o processador, estava muito complicado. Eu não achava nada. Não conseguia lidar com aquele abridor sofisticado porque na minha casa não tem dessas coisas. Eu pensei em desistir na hora, mas meu objetivo era entregar aquela torta e consegui», declarou.

Durante a prova, ela esqueceu de utilizar o ingrediente principal. «Achei justa minha eliminação porque esqueci de colocar o limão. Mesmo quando a Paola disse que eu não ganharia o avental, eu falei: chef, eu já ganhei o MasterChef, me senti uma vitoriosa. Só de estar ali cozinhando para os icones da grastronomia, eu já estava realizada».

Mesmo com toda a pressão, Dona Fátima não sentiu medo dos jurados, como acontece com muitos participantes. «Não tenho medo de ninguém. Entrei na cozinha para fazer o que estava ao meu alcance. Fiquei meio traumatizada com aquela cozinha, mas eu queria participar do MasterChef porque a gente aprende muito. Esse programa transforma as pessoas e eu tinha essa esperança de me transformar e aprender, além de passar meus conhecimentos, mas não sou de ficar chorando leite derramado», concluiu.

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