Colecionadores de vinil de música brasileira consideram “Paêbirú”, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, como uma espécie de Santo Graal.
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Lançado em 1974, o LP duplo que funde o rock psicodélico a ritmos nordestinos foi aclamado pela crítica, mas teve uma circulação de apenas 300 cópias (após as outras 1 mil terem se perdido em uma enchente no Recife).
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O disco é considerado uma raridade nos sebos do país. Uma cópia em bom estado dessa primeira leva pode custar até R$ 10 mil.
Quem estiver disposto a abrir mão do fetiche de ter o LP original ou não quiser gastar tanto dinheiro em um álbum pode se alegrar agora com uma reedição de “Paêbirú”, igualmente em vinil de 180 gramas, que acaba de ser lançada pela Polysom.
Remasterizado a partir das fitas originais do disco – que nos últimos anos deram origem a reedições no exterior –, o novo LP custa R$ 250 e começa a chegar às lojas especializadas a partir desta quinzena.
Os dois vinis de “Paêbirú” são divididos em quatro lados – “Terra”, “Ar”, “Fogo” e “Água” –, que tiveram suas faixas criadas após uma viagem de Côrtes e Ramalho pelo interior da Paraíba até o sítio arqueológico de Pedra do Ingá.
O álbum é marcado pelo uso de instrumentos diversos e improvisos, além de contar com a participação de Alceu Valença tocando pente.