A Caixa Misteriosa com pimentas foi um dos grandes desafios do último episódio do MasterChef Brasil. Porém, para o economista Renan Corrêa, a prova foi bastante tranquila – graças a sua intimidade com o produto ardido. «Eu tenho uma boquinha perigosa para pimenta», afirmou em entrevista ao Portal da Band.
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«Pimenta é algo que eu gosto muito. Todas aquelas pimentas eu já conhecia, menos a ají amarelo. A [trindad] scorpion, eu já fiz molho dela em casa. Ela é muito forte. Com a habanero chocolate, você faz molho chiplote. E a pimenta de cheiro eu uso cotidianamente na minha comida», continuou.
«Eu sou pimenteiro, boquinha de fogo. Para mim, ainda faltaram mais umas três pimentas ali que eu preferia. Que eram a pimenta de bode, a minha predileta, a olho de peixe e a cumari do Pará», completou. Para exaltar o produto da Caixa Misteriosa, Renan apostou em uma receita de ceviche de camarão e peixe vermelho com leche de tigre de mexerica.
«Eu pensei em fazer pimenta recheada, mas deixei como uma segunda opção. Peguei até os ingredientes para tal no supermercado. Porém, o ceviche é algo que eu faço há muito tempo e eu gosto da mistura da mexerica com limão China e limão Taiti. Assim evita a acidez acentuada. É um prato que eu já fiz umas 15 vezes», contou.
Durante a avaliação, Henrique Fogaça e Paola Carosella foram bastante elogiosos ao prato do goiano. «Foi bom demais. A Paola ainda falou do chef peruano [Gastón Acurio] que é considerado rei do ceviche… eu fiquei muito feliz! Graças a Deus, ceviche eu sei fazer pelo menos», afirmou.
Apesar do destaque positivo, Renan se preocupa com as possíveis consequências. «Fico preocupado porque, quando a gente se destaca e tudo mais, mais a gente tem que manter esse nível. Às vezes, a competição vai trazer coisas que eu nunca cozinhei na vida e talvez eu não consiga manter um padrão. Então, essa responsabilidade é uma preocupação a mais», finalizou.