A prova de eliminação do MasterChef Brasil desta semana testou a criatividade dos cozinheiros amadores: os participantes foram desafiados a preparar uma sobremesa utilizando legumes, verduras ou vegetais. A administradora hospitalar Juliana Nicoli fez uma versão de arroz doce, substituindo o grão por chuchu, e surpreendeu os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin.
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«Eu amo chuchu. Faço muita coisa com chuchu e amo essa culinária onde você mistura legume com verdura, doce com salgado. Isso é uma característica minha. Eu amo inventar coisas. Então, quando eu vi a prova, eu não fiquei apavorada em momento nenhum. Eu só tinha que ficar centrada e pensar no que eu ia fazer», disse em entrevista ao Portal da Band.
«Até cogitei algumas hipóteses, mas só conseguia pensar no chuchu doce [veja a receita]. Nunca tinha feito. Na verdade, tinha feito com aroz, mas sabia que o chuchu poderia ser uma bela substituição porque eu gosto muito dele com cardamomo, especiarias e coisas assim. Eu arrisquei e deu certo. Na hora que eu experimentei, ficou exatamente com o sabor que eu queria», completou.
O prato de Juliana foi elogiadíssimo por Jacquin, que disse que colocaria o prato da participante em seu restaurante. «Eu ganhei o programa, literalmente. Esse elogio me deixou extremamente feliz e consciente de que essa é uma linha que pode dar muito certo no futuro para mim. Eu acho que sair fora da Caixa tem muito a ver comigo. Agora eu começo a me encontrar no jogo e na culinária», afirmou.
Antes da prova de eliminação, a administradora hospitalar teve de apontar uma pessoa mais fraca e uma mais forte dentro do seu grupo. «Eu me escolhi como mais forte porque é um jogo e eu estou preparada para jogar. É bem diferente de só cozinhar. Se fosse só cozinhar, talvez eu não me escolhesse. Mas como é um jogo, eu acho que o bem-estar mental conta muito», explicou.
«E o mais fraco eu escolhi o Fernando [Consoni] porque, aqui dentro, ele perde a noção do que ele saber fazer. Ele faz coisas ótimas, tem uma cozinha deliciosa e aqui dentro parece que ele esquece tudo que faz. Como tem a pressão e como o psicológico conta muito, se ele deixar o psicológico tomar conta dele, ele não vai conseguir centrar e fazer o que precisa fazer», finalizou.