O diretor J.J. Abrams garantiu que as cenas em que Carrie Fisher aparece em «Star Wars: A Ascensão Skywalker» tem uma carga alta de emoção. A atriz morreu em dezembro de 2016, pouco depois de finalizar as gravações de «Star Wars: Os Últimos Jedi», de 2017.
«Existem momentos no filme que Carrie está lá. E eu sinto que há um elemento misterioso, espiritual, clássico da Carrie, que fez as coisas acontecerem desta maneira, porque de algum jeito, funcionou. E eu nunca pensei que funcionaria», confessa Abrams, em entrevista a revista Vanity Fair.
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A participação da General Organa acontece graças a reutilização de cenas antigas – e até mesmo excluídas – de «Star Wars: O Despertar da Força». Com isso, novas cenas foram criadas para encaixar as falas da atriz em outras situações.
«A iluminação foi alterada um pouco, para fazer as cenas encaixarem melhor. Foi um diagrama difícil de montar, de entender como criar um quebra-cabeças com as peças que tínhamos», explicou o diretor.
E as cenas não se resumem ao abraço entre Leia e Rey (Daisy Ridley), visto no trailer. A general também vai interagir com a Tenente Connix, interpretada por Billie Lourd, filha de Carrie Fisher na vida real. Embora não estivesse originalmente nas novas cenas elaboradas por Abrams, a atriz insistiu em aparecer em cenas com a mãe.
«Star Wars: A Ascensão Skywalker» tem previsão de estreia dia 19 de dezembro de 2019. J.J. Abrams volta ao comando da saga nessa reta final, que também assina o roteiro, ao lado de Chris Terrio («Liga da Justiça»).
Assista ao trailer: