Bem que o tempo poderia ser o grande vilão da terceira temporada de “Stranger Things”, que estreia nesta quinta-feira (4) na Netflix. A fofura e ingenuidade infantis dos protagonistas dão agora espaço a dilemas tipicamente adolescentes, como o início de romances capazes de abalar amizades. Não bastasse isso, eles precisarão enfrentar uma nova ameaça na cidade de Hawkins.
O ano é 1985, e a temporada mostra os personagens em plenas férias de verão, com direito a piscina, parque de diversões e a inauguração de um shopping center. Esse tom solar contrasta com o toque sombrio que ronda a trama quando as tais “coisas estranhas” evocadas pelo título vêm à tona.
Após fechar o portal que conectava Hawkins ao perigoso mundo invertido, na segunda temporada, Eleven (Millie Bobby Brown) é alertada para a possibilidade de alguma das entidades malignas do lado de lá ter ficado presa entre os humanos.
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Caso encontre um novo hospedeiro, ela poderá representar um risco real para os amigos da garota, o que a faz evocar seus poderes para evitar um mal maior, inclusive, para o xerife Hopper (David Harbour), que a adotou. El, no entanto, não está sozinha, e conta com a ajuda do quarteto composto por Will (Noah Schnapp), Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin) e Dustin (Gaten Matarazzo).
O improvável bromance entre Dustin e Steve (Joe Keery), aliás, continua firme, enquanto Nancy (Natalia Dyer) e Jonathan (Charlie Heaton) passam a estagiar no jornal local, que vira um novo cenário da ação da série. Um personagem que promete ser melhor explorado na nova temporada é Billy (Dacre Montgomery), o irmão bad boy de Max (Sadie Sink).
Entre os novatos, está um sujeito misterioso com jeitão de Arnold Schwarzenegger. Ele promete aumentar ainda mais o clima oitentista que ajudou “Stranger Things” a se tornar uma overdose de nostalgia.