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MasterChef Brasil: “‘Foi um embate duro’, diz Eduardo sobre Juliana

Carlos Reinis/Band

Eduardo Richard e Juliana Nicoli disputaram no último episódio a última vaga para a semifinal do MasterChef Brasil 2019. O desafio? Preparar um prato com ingredientes classificados como antagônicos: duro ou mole, carne ou peixe, rico ou pobre, claro ou escuro, etc.

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«Foi a maior pressão de todas. Nesta temporada, eu fiz prova de eliminação com sete pessoas, cinco pessoas, três pessoas, mas em apenas dois eu não tinha feito nenhuma. Tem ares de final, ainda mais valendo uma vaga na semifinal», disse o advogado em entrevista ao Portal da Band.

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«A Juliana foi uma competidora muito estável e pragmática. Eu sou extremamente o oposto. Não digo que sou desorganizado, mas eu tenho uma energia diferente. Acho que ali foi um embate bem duro. Ainda bem que deu certo para mim», completou.

O curitibano contou que a escolha dos ingredientes foi mais por simpatia do que estratégia. «Porém, algumas delas foram determinantes para mim. Primeiro, foi eu ter pego a manteiga de garrafa e não a nata. E também ter escapado do foie gras, porque eu já tinha muitos elementos gordurosos e intensos no meu prato. Incorporar o foie gras com certeza seria um problema», disse.

Com 10 itens obrigatórios, Eduardo optou por utilizar a maioria em um caldo. «Dois elementos do meu prato precisavam de uma cocção longa, que era a carne de sol – para ela soltar o sal e amaciar a carne – e a barriga de porco, que em uma hora não tem nenhum outro tipo de preparo senão a panela de pressão. Tendo isso em vista, eu incorporei alguns elementos que eram difíceis de serem incorporados no caldo para cozinhar a barriga de porco», explicou.

«E, como eu tinha o arroz negro, eu pensei em trazer esse caldo ali. Usei esse caldo para cozinhar o arroz e trazer sabor também. Então, consegui matar ali mais da metade dos meus ingredientes. Faltou uma solução para a batata, então coloquei ela como chips, que foi a forma mais fácil que eu encontrei. Um purê daria muito trabalho», completou.

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Se pudesse trocar um ingrediente com Juliana, o cozinheiro contou que gostaria de ter trabalhado com o aliche. «As pessoas não gostam porque acham muito forte, muito salgado, mas acho que dá para utilizar na medida certa. Como tempero, ele traz um umami bem interessante no prato», explicou.

Para garantir a vaga na semifinal, Eduardo se inspirou em suas origens e fez uma barriga de porco, banana e ovo mollet sobre arroz carreteiro com carne de sol. «Tentei pegar referência de uma receita do Sul, que é o arroz carreteiro, e desse tipo de comida de arroz que tem caldo, que tem ovo. Foi uma vitória muito grande para mim. Entrei querendo ir o mais longe possível, mas a gente só se dá conta que chegou nesses momentos», disse.

«Eu tive uma trajetória bem penosa. Talvez, eu tenha sido a pessoa que mais participou de provas de eliminação dentre os três. Tive momentos de muita tensão, alguns destaques negativos. Porém, foi uma vitória que aumentou a minha confiança, que era algo que eu buscava encontrar aqui no MasterChef. Eu queria me encontrar, ver até onde eu posso ir e isso está me mostrando que realmente eu tenho talento e que posso alçar voos maiores com a gastronomia», finalizou.

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