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Peça fundamental do grunge, Mudhoney lança o EP ‘Morning in America’

Niffer Calderwood/Divulgação

Para muitos artistas, inspirar-se nas notícias do dia pode ajudar a dar um novo significado às suas músicas. Mas, para Mark Arm, líder dos pioneiros do grunge de Seattle, Mudhoney, o atual ambiente político nos Estados Unidos é apenas mais uma gota no oceano.

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Para ele e o resto da banda, ficar chateado é simplesmente seu modus operandi. Veja bem, as administrações podem mudar, mas o Mudhoney é para toda a vida.

No mês passado, a banda lançou um EP de 7 músicas, «Morning in America», com mais fúria, mas não exatamente pelo momento de seu país. «Não me sinto energizado pela situação política que está deprimindo tudo no momento. Porque é muito cansativo, e todos os dias há algo novo e horrível nas notícias», diz Arm.

‘Morning in America’ já está disponível nas plataformas digitais

«Estou ansioso pelo momento em que voltaremos a algo que nem sequer pensamos no presidente por algumas semanas seguidas… Estamos empolgados com a música que fazemos e com a possibilidade de tocar nos Estados Unidos, apesar do que está acontecendo.»

Exceto a versão «Leather Nun», a maioria das músicas do EP eram faixas inacabadas que poderiam ter terminado em seu último disco, «Digital Garbage» (2018), mas que foram deixadas de fora. Mas logo Arm percebeu que ainda tinha mais a dizer. «Sim, quero dizer que são, na falta de uma palavra melhor, músicas restantes», explica.

Embora tenham sido associados ao movimento grunge de Seattle, a banda sempre se manteve mais nebulosa e seu som envelheceu muito mais graciosamente do que o de muitos de seus colegas. «Quando começamos, o grunge sequer existia. Sempre pensei que estávamos no punk rock.»

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