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Pré-História: crocodilo que viveu no Acre tinha mordida mais forte que de Tiranossauro Rex

Reprodução / Daily Mail / Jorge Gonzalez

Há 13 milhões de anos, uma preguiça gigante foi morta por um ser crocodiliano de quase 4 metros de comprimento. É o que revela um novo estudo da revista científica inglesa Biology Letters, publicado pelo Daily Mail.

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Uma pata traseira da preguiça foi encontrada no Peru, em 2004. Entretanto, novas análises sugerem que o fóssil data de quando a área – região fronteiriça do Peru com o estado brasileiro do Acre – ainda era um pântano proto-amazônico.

Os pesquisadores que analisaram o osso acreditam que a perna estava presa nas poderosas mandíbulas do ‘Purussaurus’, o jacaré gigante do período Mioceno, que chegava a medir até 13 metros de comprimento. Portanto, acredita-se que esse predador específico que mordeu a preguiça seria um jovem que ainda não havia atingido o seu tamanho máximo.

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As 46 marcas de dentes no osso apresentam pistas importantes sobre a identidade do animal responsável pela mordida. Acredita-se que o predador deu um bote, agarrando repentinamente a perna da preguiça, possivelmente até ter tentado arrancar o membro do corpo do animal.

O autor correspondente, Dr. Rodolfo Salas-Gismondi, da Universidade Cayetano Heredia, em Lima, afirmou: “O osso trazia 46 marcas de dentes. A preguiça gigante, que tinha um peso de 82 kg, vagava pelos pântanos da primitiva Amazônia. A mordida do crocodilo (que chegava a pesar até 8,5 toneladas), foi tão poderosa que muitos dentes perfuraram a tíbia e quebraram extensas porções da camada externa. A preguiça terrestre não sobreviveu.’

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