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Os relatos chocantes de abuso que a série sobre o grupo Menudo não abordou

Reprodução / Instagram subeteamimoto_laserie

O Amazon Prime Vídeo trouxe uma produção especial para os fãs do Menudo, um fenômeno dos anos 80 cuja história virou uma série chamada “Subete a mi moto”. No entanto, existem acontecimentos obscuros que não foram abordados pela obra biográfica.

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De acordo com o Infobae, a história do grupo possui detalhes de exploração de trabalho e abuso sexual dos adolescentes envolvidos, algo que mais tarde foi denunciado em entrevistas.

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O primeiro a quebrar o silêncio foi Roy Roselló, que trabalhou junto a Ricky Martin e Robi Draco Rosa. No programa Sunday Show, ele contou que o produto Edgardo Díaz o abusou sexualmente, razão que o teria levado a desenvolver depressão e cometer várias tentativas de suicídio.

“Digo que foi mais tristeza do que alegria, tive que me submeter a ser abusado sexualmente por ele, no momento que ele queri. No momento ele disse: ‘Vem aqui tirar a calça, eu quero isso com você’. Chorando, eu sofria a situação, ele via que eu estava prestes a explodir, a acabar com a minha vida, porque a minha primeira tentativa de suicídio foi antes de eu deixar o Menudo”, revelou no  programa.

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Também em 2014 ele denunciou outro fato, que envolvia mais adolescentes que compunham o grupo na época, como Ricky Martin.

“Eles organizaram uma festa em uma mansão em Porto Rico e quando cheguei em casa alguém me disse para ir ver Edgardo em seu quarto. Nunca contei para minha família, fiquei com vergonha. Naquela época o Edgardo era muito poderoso, tinha muitos advogados. Naquela festa, quando entrei na sala, vi Ricky Martin vestido de mulher. Liguei para Robi, que veio e deu um soco em Edgardo enquanto eu corria para fora de lá. Fui para  a rua e deitei na estrada rezando para que um carro me atropelasse”, disse.

Após as acusações de Roselló, Díaz emitiu um comunicado negando as acusações: “Minha trajetória profissional e meu caráter como pessoa são indiscutíveis. Trabalho há muitos anos em projetos com famílias que confiaram em mim pela seriedade de minhas ações. Não vou passar o resto da minha vida me defendendo e respondendo a acusações. A vida é uma só e eu vivo em paz», escreveu ele.

Edgardo continua trabalhando como empresário.

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