Aos 25 anos, Emma Corrin foi indicada ao Globo de Ouro 2021 na categoria Melhor Atriz em Série Drama, ao lado da veterana Olivia Colman, que interpretou a rainha Elizabeth II. A carreira em ascensão da jovem atriz britânica e a interpretação no cinema de uma das figuras mais emblemáticas da dinastia de Windsor, a princesa Diana, não fez com que ela deixasse de fazer sua crítica pessoal ao modelo político do Reino Unido, uma monarquia parlamentária.
“Sou muito compreensiva com essa situação pouco natural em que eles vivem. A instituição deles vive uma circunstância bizarra, esse papel que precisam ocupar num momento em que as coisas mudaram. Houve um tempo em que a monarquia fazia sentido, mas hoje não faz tanto”, disse Emma em entrevista ao O Globo.
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A monarquia britânica, uma das poucas monarquias que seguem vigentes no mundo, continua forte graças à poderosa imagem criada ao longo de décadas no país. Sobre isso, não há como negar! Tanto que, uma pesquisa feita pela consultoria Statista, em 2018, concluiu que, embora a monarquia seja apoiada pela maioria dos entrevistados em todas as faixas etárias, é entre os maiores de 55 anos que o nível de apoio é mais alto, 77%. Os grupos de idade mais jovens são mais propensos a se opor à monarquia, com 25% dos jovens de 18 a 24 anos se opondo a ela.
A série The Crown está ajudando a família real a melhorar ainda mais a sua imagem perante os súditos. Publicada no The Sunday Times of London, a pesquisa de opinião conduzida pela empresa Focaldata, concluiu que 35% do público britânico que acompanha a série da Netflix passou a enxergar a monarca e seus familiares de forma “um pouco melhor” ou “muito melhor” desde a estreia da primeira temporada em 2016.