Na superfície, “Super Mario 3D World” é apenas mais um em uma série de jogos relançados do Wii U para o Nintendo Switch desde 2017.
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Porém, o sucesso do console atual da empresa japonesa (80 milhões vendidos), comparado ao fracasso da geração anterior (apenas 13,6 milhões) dá uma nova chance de brilhar ao título que juntou o melhor dos dois mundos da franquia estrelada pelo bigodudo.
A experiência em “3D World”, apesar do nome, não é como o clássico “Super Mario 64” (1996), em que o personagem explora grandes fases, ou o recente “Super Mario Odyssey” (2017), com vastos cenários cheios de objetivos. Aqui, os desenvolvedores resgatam elementos de clássicos como “Super Mario World” (1990), com o jogador encarando fases curtas, mas com a movimentação em três dimensões.
Se o formato causou estranheza na época que foi revelado, após o lançamento se tornou um dos títulos mais bem avaliados da série, com design cuidadoso e modo multiplayer caótico.
A nova versão traz ainda “Bowser’s Fury”, aventura inédita que inverte as regras do conteúdo principal. Dessa vez, Mario fica livre para pular por um grande mapa. O vilão, em versão gigante e assustadora, invade o cenário sem aviso, perseguindo o herói que deve coletar estrelas para batalhar de “igual para igual”.
Apesar de curto, o experimento provoca fãs para um possível e sonhado futuro de “Super Mario”, fugindo da linearidade que acompanha a franquia há 35 anos.