Uma família aristocrata, cujos membros estão interessados em conquistar poder e mais riqueza através de casamentos vantajosos em uma Londres do século XIX. Essa é a base da trama criada por Julia Quinn, autora da série de livros de romance que inspirou a série ‘Bridgerton’, isso já sabíamos. Mas, o que os fãs da série podem ainda não saber é que a trama pode ter sido inspirada em uma família aristocrata que habitou Londres durante praticamente a mesma época.
Especialistas do Findmypast, uma empresa britânica que investiga a genealogia das pessoas, divulgaram ao Express.uk que, na mesma época dos Bridgertons fictícios, viveu a família Bridgeman, que era chefiada por Orlando Bridgeman, o primeiro conde de Bradford, nascido em 1762.
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Orlando não iria herdar a herança da família porque era o terceiro filho. Em 1788, ele precisou encontrar uma esposa e, como em Bridgerton, jovens debutantes apareceram nos bailes da temporada. Depois de alguns escândalos envolvendo o nome de Orlando, ele acabou escolhendo Lady Sutton para ser sua esposa.
Um ponto interessante, de acordo com os especialistas, é o nível de detalhe disponível através da verificação de registros históricos e jornais da época, até mesmo as roupas usadas pelos Bridgemans são parecidas com o figurino de ‘Bridgerton’. Ellie Overthrow-Jones, Executiva Sênior da Findmypast, disse: «Os jornais da do período regencial são uma mina de ouro, tanto para a história da família, quanto para a pesquisa de história geral”.
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Não parece ser coincidência
Além disso, os especialistas também disseram ter encontrado pistas que sugerem ter havido um vínculo entre irmãos, semelhante ao que acontece com as irmãs da ficção Daphne e Eloise Bridgerton. As irmãs da vida real, Lucy e Charlotte Bridgeman, fizeram sua estreia como damas da sociedade em parceria em 1846. Nascidas com apenas um ano de diferença, elas se vestiram com pomposos vestidos parecidos e foram vistas usando uma causa azul.
“A maioria de nós deseja um pouco de romance e companheirismo e nossos ancestrais não eram diferentes. Anúncios pessoais datados da década de 1690 dos jornais estão cheios de exemplos de homens e mulheres procurando um parceiro na vida. Poderíamos dizer que esses jornais eram o Tinder de seus dias. Talvez tenhamos mais em comum com nossos ancestrais do que possamos imaginar”, finalizou Ellie.