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Uma mulher progressista em uma sociedade machista. Conheça a história por trás do filme ‘Radioactive’

Nova produção da Netflix ‘Radioactive’ traz Rosamund Pike no papel da cientista Marie Curie. Anya Taylor-Joy, de ‘O Gambito da Rainha’ interpreta a filha de Marie.

Foto: Divulgação Netflix Marie Curie (Rosamund Pike)

‘Radioactive’ é novo filme drama da Netflix estrelando Rosamund Pike e que conta a história de uma das mais brilhantes cientistas: Marie Curie. O elenco conta com Anya Taylor-Joy, de ‘O Gambito da Rainha’.

Você conhece a cientista Marie Curie? Se não, provavelmente conhece uma de suas descobertas mais emblemáticas: a radioatividade. A físico-química Marie Skłodowska-Curie nasceu em 1867 na Polônia e foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel duas vezes e em áreas de conhecimento distintas. O filme traz Rosamund Pike (de ‘Garota Exemplar’ e ‘Eu me importo’) no papel da cientista.

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Foto: Divulgação Netflix

Marie Curie teve uma vida marcada pela discriminação por ser uma mulher, e ainda mais por ser uma cientista. Aos 24 anos, em 1981, ela seguiu a irmã mais velha para estudar em Paris, onde desenvolveu pesquisas que, posteriormente, se tornaram famosas. Seus estudos foram em torno da radioatividade, termo criado por ela mesma, após descobrir dois elementos químicos: o polônio e o rádio. Marie precisou ir para a França porque a Universidade de Varsóvia não aceitava mulheres. 

O cenário do longa é o final do século XIX, entre os anos 1891 e 1906, quando a ciência conhecia um fenômeno que seria usado tanto na produção de bombas atômicas, quanto na cura do câncer. É essa dualidade que é retratada com força no roteiro, mostrando uma Marie Curie como uma das pouquíssimas estudantes mulheres da Universidade de Paris na época.

ATENÇÃO: A partir deste momento, o texto apresenta spoilers.

O roteiro é baseado na HQ de 2020 ‘Radioactive Marie & Pierre Curie: A tale of live and fallout’, escrito por Lauren Redniss. O filme aborda diversos acontecimentos que marcaram a vida de Curie: a descoberta da radioatividade, seu casamento com o cientista Pierre Currie, sua relação com as filhas (uma delas, Irene, é interpretada por Anya Taylor-Joy) e os desafios de uma mulher progressista em uma sociedade machista.

O casamento de Marie e Curie é retratado como uma grande parceria, no trabalho e na vida, mas não está livre de problemas. O filme conta, de forma episódica, os acontecimentos da união com Pierre Curie, interpretado por Sam Riley, e, em seguida, os acontecimentos posteriores à morte dele. Um dos pontos do roteiro relatados com fidelidade à vida de Marie é que ela, certo momento, precisava de um local mais amplo para trabalhar. Foi assim que começou a dividir o laboratório com Pierre, conforme eles se aproximavam. 

Os pais de Marie tiveram um papel importante em sua educação, e isso é um detalhe que fica de fora do filme da Netflix por uma questão cronológica do roteiro. Os dois eram professores e ensinavam ciências aos três filhos. Marie Curie se formou no ensino médio aos 15 anos. Um tempo antes de ir morar em Paris, ela se apaixonou por um amigo da família chamado Kazimierz Żorawski, que viria a se tornar um matemático reconhecido.

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Um acontecimento importante retratado no filme da Netflix é que o casal ficou doente por conta da manipulação sem proteção da radioatividade e outro fato retratado conforme realmente é aconteceu é que a Real Academia Sueca de Ciências não havia planejado homenagear Marie com o Prêmio Nobel. 

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Outra informação que ficou de fora foi o fato de que Marie, durante a Primeira Guerra Mundial, desenvolveu unidades de radiografia móvel para fornecer serviços de raio-X a hospitais de campanha.

Posteriormente, ela fundou o Instituto Curie, em Paris, e sua contraparte em Varsóvia, que continuam sendo grandes centros de pesquisa médica.

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