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‘New Pokémon Snap’: Simulador de fotografia tem experiência imersiva e interativa

Criaturas estão por todos os lados! Criaturas estão por todos os lados!

No parque, Vivilions voam tranquilos enquanto um Dodrio dorme. Um Grookey caminha pela grama e, na distância, Bouffalants aproveitam o clima quente. A cena ocorre nos primeiros segundos da primeira fase de “New Pokémon Snap”, simulador de fotografia lançado na semana passada para o Nintendo Switch.

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O gênero do jogo não é tão comum, mas se encaixa perfeitamente à franquia, uma das mais rentáveis no mundo do entretenimento. Como parte de um grupo de pesquisa, o jogador deve explorar diferentes áreas para registrar as criaturas, que convivem em harmonia em seus habitats naturais – seja no campo, floresta, praia, deserto ou até mesmo dentro de um vulcão ou no fundo do oceano.

Em cada expedição, o caminho percorrido é o mesmo, preso a trilhos invisíveis. O avanço da história, na busca por pokémons especiais, faz o comportamento dos seres mudarem, assim como itens que permitem a interação, como jogar uma fruta ou tocar uma música.

A câmera utilizada pelo personagem principal lembra modelos de bem antes da popularização do smartphone, com filme que limita o jogador a 72 fotografias por visita. Depois, é preciso escolher o melhor retrato de cada pokémon para ser avaliado a partir de uma série de critérios: pose, tamanho, direção, enquadramento, presença de outras criaturas e cenário.

“New Pokémon Snap” pode até parecer destinado a um público infantil ou casual, mas completá-lo exige habilidade, estratégia e compromisso. São mais de 200 pokémons para serem catalogados, cada um com quatro poses diferentes e notas de avaliação.

Há também o elemento nostálgico, já que o título é o segundo da série, dando sequência a “Pokémon Snap”, de 1999. Na época, o jogo conquistou o público ao oferecer uma experiência imersiva, apesar de curta, e impressionou com a representação gráfica.

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O novo título segue o mesmo caminho, com gráficos superiores aos recentes “Pokémon Sword and Shield” (2019) e muito mais conteúdo que seu antecessor, graças às missões especiais que garantem horas de jogabilidade ao público mais dedicado.

Para além da história, o jogo conta ainda com um editor de imagens que permite retocar as fotografias e um modo online para compartilhar registros e comparar pontuações com a comunidade.

Não é um jogo sem seus defeitos: não há a possibilidade de provocar evoluções entre as criaturas e os desafios são exigentes, sem margem de erro. Brasileiros também vão reclamar da falta de tradução em português. Mesmo assim, o título transporta o jogador para dentro deste mundo como nenhum outro e deixa sonhar sobre um jogo principal com o mesmo nível de detalhamento.

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