Jason Knauf denunciou Meghan Markle por assédio moral, foi recolocado em um posto de destaque dentro da fundação de William e Kate e agora pede demissão do cargo. Entenda.
Jason Knauf já não é mais diretor executivo da Fundação Real do Príncipe William e de Kate Middleton (The Royal Foundation of The Duke and Duchess of Cambridge). No último dia 12, a organização anunciou que o funcionário deixaria a instituição após uma «uma relocação internacional planejada» e que «exigiu sua decisão de se retirar».
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Knauf sai da posição de diretor executivo após a polêmica que envolveu Meghan Markle, quando ainda morava no Reino Unido, de que ela teria assediado moralmente a funcionários reais de sua equipe. Em 3 de março, o jornal britânico The Times publicou um relatório em uma reportagem na qual assessores da realeza britânica confirmaram terem sido vítimas de assédio moral por parte de Meghan Markle em 2018. De acordo com o jornal, um dos assistentes pessoais mais próximos da Duquesa de Sussex teria feito uma denúncia de intimidação durante a sua estadia no Palácio de Kensington.
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Entenda a polêmica
Jason Knauf, que antes foi secretário de comunicações do Príncipe Harry e de Meghan Markle, informou um comportamento abusivo de Meghan em relação a ex-funcionários do palácio. Os episódios de assédio moral teriam sido relatados à Simon Case, secretário pessoal do Príncipe William, e à chefe de Recursos Humanos da Clarence House.
Em um email enviado por Jason Knauf, ele declara: “Parece que a Duquesa (Meghan Markle) sempre tem alguém na mira. Está assediando a Y e tratando de minar a sua própria segurança. Não paramos de receber informes de pessoas que foram testemunhas de atitudes inaceitáveis com relação a Y”. Na mesma mensagem, o ex-funcionário de Meghan se mostra “muito preocupado” pelo assédio a dois empregados, que haviam abandonado o palácio de Kensington, e pelo estresse laboral de outra ex-funcionária de Meghan, Samantha Cohen, que foi sua secretária pessoal.
Knauf disse ao The Times também que alegou por e-mail que «a Duquesa foi capaz de intimidar dois assistentes pessoais fora de casa no ano passado» e estava «tentando minar a confiança de um terceiro funcionário”.
De acordo com o The Times, o próprio Príncipe Harry teria se reunido com Knauf para pedir que não fosse adiante com o assunto. Ao ver que suas reclamações não tinham efeito, ele pediu demissão do posto que ocupava e foi realocado como CEO da Fundação Real do Duque e Duquesa de Cambridge.
Ex-namorado defende Meghan
Em entrevista à US Weekly, em abril deste ano, Joshua Silverstein, namorado da época de juventude de Meghan Markle, defendeu a Duquesa sobre as recentes acusações de que teria praticado assédio moral contra assessores do Palácio de Kensington, enquanto vivia no Reino Unido. Ele disse à revista: “Eu não consigo imaginar Meghan intimidando funcionários reais. Eu a vejo fazendo tudo o que ela sente que deveria fazer para ser feliz e coexistir dentro de um sistema que não tem sido muito receptivo a quem ela é e de onde vem”.
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Joshua segue sendo amigo de Meghan e acrescentou: “Quando você vê mulheres de cor, especialmente mulheres negras, defendendo-se e falando abertamente sobre o que sentem o fato é tratado como desrespeito ou opressão. Muitas vezes as pessoas brancas tendem a classificar isso de maneira negativa porque elas não querem que isso aconteça. É quase como se esperasse que as pessoas de cor soubessem o seu lugar e sempre que elas não concordassem com isso, as pessoas brancas dizem que é um problema”.
“Ela (Meghan) provavelmente está tendo que tomar decisões difíceis e desconfortáveis para apenas ser capaz de sorrir no dia seguinte. É disso que se trata a vida: tomar decisões difíceis para que você possa viver para que você prospere como a pessoa que deseja ser. Contanto que ela esteja feliz e ele (Harry) feliz, isso é tudo que importa”, concluiu Joshua.