Com saudades de ‘O Diabo Veste Prada’?
Certamente um filme que fez história no cinema, não só pelo figurino de dar inveja, como também por retratar pela primeira vez nas telonas o universo cruel do mercado editorial de moda. ‘O Diabo Veste Prada’ trouxe nomes de peso como Meryl Streep, como a temida Miranda Priestly, Anne Hathaway, a jovem jornalista Andrea Sachs e Emily Blunt, como a assistente “faço tudo e mais um pouco” Emily Charlton.
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Esta semana, à convite da Entertainment Weekly, os atores do filme se reuniram pela primeira vez 15 anos depois da estreia do longa. Além das três atrizes, participaram também Stanley Tucci (Nigel), Adrian Grenier (Nate) e Giselle Bunchen (Serena), David Frankel (o diretor do filme) e outras figuras importantes.
‘O Diabo Veste Prada’ é uma adaptação do diretor David Frankel do livro de Lauren Weisberger, inspirada pelo tempo que ela passou trabalhando com a editora-chefe da Vogue, Anna Wintour. O figurino composto de roupas incrivelmente chiques, mentiras e tramas compuseram a atmosfera de um dos filmes mais clássicos de todos os tempos quando o assunto é moda.
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“Esperei pacientemente até chegar a minha vez e recebi a ligação. Foi o sim mais fácil do mundo. Lembro-me do momento em que descobri que consegui o papel, simplesmente corri gritando pelo meu apartamento. Eu tinha um monte de amigos na época, eu simplesmente pulei na sala de estar e gritei: ‘Eu vou estar em The Devil Wears Prada!’”, confessou Anne Hathaway.
Vanguarda
Ao longo dos 15 anos de existência, ‘O Diabo Veste Prata’ se tornou um filme vanguardista no quesito paridade de gênero em Hollywood. Isso porque, longe das representações performáticas de personagens LGBTQIA +, o longa incluiu essas pessoas de forma natural, igualmente como são vistas em suas situações cotidianas, eliminando qualquer tipo de estereótipo comum.
Além disso, o filme retrata bem também as lutas de uma mulher em uma posição de poder em um mercado de trabalho misógino, que cobra mulheres perfeitas e que pune as que optam por suas carreiras em detrimento da vida matrimonial. Miranda Priestly (Meryl Streep), ocupa uma posição de poder em um mercado dominado por homens.
“Eu não estava interessada em fazer um filme biográfico sobre Anna (Wintour). Eu estava interessada na posição dela na empresa. Eu queria assumir os fardos que ela tinha que carregar, além de ter uma boa aparência todos os dias”, disse Meryl Streep.
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O filme impressionou com sua história com nuances feministas e amplamente atraente, e envelheceu bem graças à atuação atemporal e à química entre Meryl e Anne. “Eu tinha lido o roteiro tantas vezes e esperava que ela (Meryl) viesse em ordens imperiosas, altas e barulhentas e, quando ela disse sua primeira fala, em um sussurro elegantérrimo, eu quase caí da cadeira”, disse Hathaway.
Emily Blunt, na época no início de uma carreira promissora, confessou ter se surpreendido com a forma como Meryl Streep era nos bastidores: “Não era como se ela fosse inacessível. Você poderia ir até ela e dizer: ‘Oh meu Deus, a coisa mais engraçada acabou de acontecer’, e ela ouviria”.