Considerada a artista da década com um total de 29 prêmios no American Music Awards, Taylor Swift aproveitou o isolamento social para compor e oferecer aos fãs novas Eras, como ela se refere aos seus álbuns. Após o lançamento de Folclore e Evermore, com menos de seis meses de diferença entre os dois, a cantora iniciou um projeto muito aguardado: a regravação de suas primeiras composições. A primeira obra escolhida foi Fearless (2008) que teve a nova versão divulgada em abril de 2021. Nesta sexta-feira, 18, após 2 meses do primeiro regravado, a cantora utilizou suas redes sociais para informar que o RED (2012) vai ser o próximo da fila a receber uma regravação.
Nas redes sociais, Taylor Swift contou que a nova versão, com lançamento marcado para 19 de novembro de 2021, terá todas as 30 canções originalmente compostas para o RED, o que inclui também uma faixa de mais de 10 minutos de duração. No anúncio, a cantora comparou a obra com uma pessoa que teve seu coração quebrado, mas, que com o tempo, encontrou uma forma de se encaixar no final.
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O RED foi o quarto projeto da cantora e, na época do lançamento em 2012, superou todos os álbuns anteriores em vendas com 1,21 milhão de cópias na primeira semana e estreia em 1º lugar na Billboard 200. No mundo, ele vendeu 5,2 milhões de cópias. A obra foi um marco importante na carreira da norte-americana, pois foi sua primeira tentativa de diversificar o seu gênero musical, apostando em um pop country.
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O projeto de regravar seus seis primeiros álbuns é uma estratégia da cantora de retomar a posse de sua obra. Por causa de um contrato assinado em 2004, os direitos das composições de Taylor são hoje da sua primeira gravadora, Big Machine.
A situação piorou quando a gravadora foi comprada por Scooter Braun, empresário que praticava bullying com a cantora. Em 2020, Braun revendeu o catálogo de Taylor para o sobrinho de Walt Disney por 300 milhões de dólares sem o consentimento da cantora.
Com as novas gravações, o objetivo da Taylor é recuperar o controle total sobre sua obra ao ser autora e dona do novo registro em áudio. A segunda parte da ação é fazer com que os fãs e os produtores passem a consumir as novas versões, por isso a aposta em composições inéditas para os álbuns do Taylor’s Version, jeito carinhoso que a cantora apelidou as regravações.