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Sérgio Hondjakoff, o Cabeção de ‘malhação’ admite que mentiu e que estava em clínica fechada

Cabeção foi resgatado ao lado de outros 45 pacientes e decidiu mentir em vídeo para proteger o filho, de apenas um ano

O ator Sérgio Hondjakoff, conhecido pelo personagem Cabeção em «Malhação», da TV Globo, admitiu nesta sexta-feira (dia 6) que mentiu e que estava sim em uma clínica para dependentes químicos no interior de São Paulo fechada ontem por manter pacientes em cárcere privado.

Segundo o ator, que foi resgatado ao lado de outros 45 pacientes, a decisão de mentir em vídeo divulgado nas redes sociais foi tomada com o objetivo de proteger o filho.

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«Bom dia! É com muita vergonha que eu venho através desse áudio pedir desculpas às pessoas que gostam de mim e as que não gostam, enfim, as pessoas em geral. Quero pedir desculpas por ter gravado um vídeo ontem mentindo sobre a minha internação. Fui internado porque foi preciso e menti para preservar minha família e, principalmente, o meu filho que só tem um aninho de idade. Tudo o que está nas redes da internet fica lá para sempre e menti porque não queria que o meu filho tomasse conhecimento um dia desse fato depois de ele ter nascido. Peço que entendam a minha situação e que me perdoem. Beijão no coração e que Deus abençoe todos. Até breve, Serginho Hondjakoff», disse em áudio enviado à imprensa.

Informações falsas

Ontem, o eterno Cabeção gravou um vídeo dizendo que estava na casa de sua mãe, em Resende, no Rio de Janeiro: «Vim desmentir mais um boato que saiu na internet dizendo que eu estaria internado em uma clínica, em cárcere privado. Não, mentira, eu tô aqui com a minha mãe em Resende, estou curtindo essas férias de inverno», disse o ator.

Relembre:

Maus tratos

A clínica onde Hondjakoff estava, em Pindamonhangaba, foi interditada na quarta-feira (dia 4) por uma ação do Ministério Público após denúncias por maus tratos. Dois funcionários foram presos e os donos vão responder por sequestro.

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Os pacientes estavam trancados em quartos e sem acesso às chaves. Eles afirmaram que tinham suas ligações com os familiares controladas e monitoradas pelos donos do local. 

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