‘Arquivos de um serial killer’ resgata os áudios gravados em fitas K-7 onde Dennis Nielsen contou seus crimes. Veja o trailer.
No dia 18 de agosto entra no catálogo da Netflix mais um documentário baseado em crimes reais. ‘Arquivos de um serial killer’ vai resgatar as gravações arrepiantes do assassino em série Dennis Nilsen. Ele confessou ter matado 15 jovens em um período de cinco anos em 1983, tornando-se um dos mais notórios assassinos da Grã-Bretanha.
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Dennis Nilsen atrairia suas vítimas de volta para sua casa antes de estrangulá-las ou afogá-las, desfazer-se de seus corpos sob o assoalho ou desmembrá-los e colocá-los no ralo. Ele confessou imediatamente após a sua prisão e, depois de condenado, Nilsen passou a documentar sua própria vida, criando uma autobiografia e gravando mais de 250 horas de fitas cassete.
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É o relato contido nestas fitas que compõem ‘Arquivos de um serial killer’, onde a voz arrepiante de Nilsen pode ser ouvida explicando como ele se tornou o assassino cruel que foi. Em um momento, ele disse friamente: «Bem, todos nós temos que morrer de alguma coisa, não é?».
Nas gravações se descreve como «demoníaco» e declara que é «o arauto da morte». Nilsen, que tinha 37 anos na época dos assassinatos, disse de forma assustadora: “É uma grande dor ser considerado monstruoso. Eu não sou um monstro. Eu sou um homem. Estranho, não é?».
O novo documentário examina como uma série de erros policiais fizeram com que ele conseguisse escapar impune dos assassinatos por cinco anos, sem nem mesmo ser suspeito.
Ao lado das gravações e fitas, o documentário resgata a fala aos jornalistas que cobriram o caso, aqueles que conseguiram sobreviver aos ataques de Nilsen, e os detetives que efetivamente tiveram que resolver seus crimes.
Nilsen tinha um modus operandi peculiar: ele fazia amizade com moradores de ruas ou homossexuais em pubs e clubes, ele lhes oferecia um lugar para ficar. Depois ele drogava essas pessoas e as estrangulava até a morte. O serial killer ficaria com os corpos por semanas após matar suas vítimas e confessou ter atos sexuais com vários dos cadáveres, além de ferver cabeças de três vítimas em uma panela.
Ele acabou sendo pego quando um vizinho de seu apartamento reclamou que os ralos estavam bloqueados e que restos humanos foram encontrados. Nilsen morreu em maio de 2018 na penitenciária de East Yorkshire aos 72 anos. A causa oficial de morte foi uma embolia pulmonar e hemorragia retroperitoneal.