A novela “Nos Tempos do Imperador” (Globo) estreou nesta segunda-feira (09) e mostrou ao público que será uma trama de aventura, história e política.
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Com Selton Mello e Mariana Ximenes no elenco principal, a novela escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão é a primeira produção inédita da Globo durante a pandemia e traz a história de Dom Pedro II. Mas, logo no primeiro episódio foi possível enxergar alguns debates que cabem na sociedade atual, como a crise social, a crise econômica e o preconceito contra a mulher.
Um dos momentos mais marcantes do primeiro capítulo de “Nos Tempos do Imperador” aconteceu na fazenda do Coronel Ambrósio (Roberto Bonfim), onde os escravizados do engenho irão se rebelar incendiando o canavial, cena que remete ao maior levante de escravizados da história do Brasil, a Revolta dos Malês. Na cena, Jorge (Michel Gomes), um jovem negro cativo, se junta ao bando dos malês e enfrenta o coronel. No meio da briga, um tiro atinge Ambrósio e Jorge fica desesperado. Uma verdadeira cena de ação.
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Vale lembrar que no período de Dom Pedro II a escravidão ainda acontecia no Brasil, mas a abolição já era um dos assuntos discutios entre alguns iIntelectuais e políticos, como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e José do Patrocínio. Na época, o parlamento brasileiro aprovou algumas leis para tentar acalmar a população, mas nada efetivo.
Além da abolição da escravidão, a luta das mulheres por respeito também está no enredo de “Nos Tempos do Imperador”. Neste primeiro episódio, a jovem Pilar (Gabriela Medvedovski) quer fugir de um casamento forçado para estudar medicina no Rio de Janeiro. Longe de ser a típica mocinha da época, Pilar pegou uma balsa para ir direto à faculdade. Ao chegar, todos se assustam com a presença de uma mulher em meio a tantos homens, algo incomum para o período do segundo reinado. Mas ela segue em frente, enfrentando o preconceito. Mas, seu pai, Eudoro (José Dumont), chega bem na hora da prova e proíbe Pilar de prestar o vestibular.