Fora da TV brasileira desde 2016, quando participou da novela “Velho Chico” (Globo), quando viveu o coronel Afrânio na primeira fase da trama, o ator Rodrigo Santoro não pensa em voltar a fazer novelas. “Sinceramente, acho bastante difícil conseguir realizar isso [as novelas] agora. Minha vida hoje tem uma dinâmica com muito deslocamento e compromissos mais curtos”, disse em entrevista ao site oficial da Globo.
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Atualmente morando fora do Brasil, Rodrigo Santoro tenta conciliar filmes e séries. Seu último trabalho para a Globo foi a série “Sessão de Terapia”, gravada para o Globoplay, streaming do grupo.
Ainda no Globoplay, os fãs podem ver o ator na minissérie “Hilda Furacão” (1998), onde ele interpreta Frei Malthus, um de seus primeiros personagens na TV e um papel que ele considera como um “divisor de águas em sua carreira”.
Na época em que foi convidado para “Hilda Furacão”, Santoro já tinha a fama de galã da Globo. Foi com uma oportunidade na minissérie que ele deixou isso de lado. “Lembro de pensar que era uma minissérie, algo que todos nós atores queríamos fazer naquele momento. Mas acima de tudo, a personagem era extremamente desafiadora e interessante”, contou.
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“Até então, o estigma do galã era bastante forte e era muito difícil ter a oportunidade de expressar personagens diferentes daquele estereótipo”, declarou o ator.
“Frei Malthus foi uma grande oportunidade de fazer um mergulho vertical em uma personagem cheia de conflitos, em um ambiente completamente diferente do que eu estava costumado”, contou Santoro.
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O ator, que tem uma carreira consagrada no Brasil e no exterior, afirmou que não se incomoda com o rótulo de galã. “Sinceramente, este estereótipo não me incomoda. De acordo com esta definição, acredito que seja perfeitamente possível fazer um personagem que seja visto como galã, mas que ao mesmo tempo tenha profundidade, conflitos, enfim, que seja interessante e humanizado”, garantiu.
Sobre a época da gravação da minissérie, Rodrigo Santoro guarda lembranças como contracenar com Paulo Autran, que interpretou um vigário conservador.
“A primeira lembrança afetiva que vem a minha mente foi ter o privilégio de trabalhar com o gigante Paulo Autran. Aprendi tanto com ele. Com sua postura, seu comprometimento com arte, seu amor e respeito pelo trabalho e por todos a sua volta”, relembrou o ator.