O rapper Hungria Hip Hop é conhecido do grande público por compor e cantar músicas com letras de crítica social, histórias reais ou que tocam em algum momento em pontos da vida de muitos brasileiros. Mas, com a pandemia, o músico, natural da cidade de Ceilândia (DF), apostou em um novo hit chamado “Jasmim”, que traz uma pegada mais romântica e leve.
“Credibilidade no amor. Todos os relacionamentos passam por dificuldades, mas não por isso devemos desistir de lutar. Todas as crises são necessárias para que haja uma verdadeira reconciliação e aumente ainda mais o amor e o respeito”, definiu Hungria Hip Hop ao falar ao Metro Jornal sobre a criação da canção.
Lançada durante a pandemia, “Jasmim” é uma canção que mostra para seu público uma outra versão do cantor, agora mais calmo e focado na família. “A gente tem pensado e segurado muita coisa, pois além de entendermos que não é um momento para comemorações, a gente também entende que as pessoas estão necessitadas da arte de todo tipo. Então, a gente vem de alguns projetos mais tranquilos, algo diferente do que sempre lanço. É uma oportunidade de conversar de uma forma diferente com nosso público”.
E, para entrar nesta nova atmosfera artística, Hungria Hip Hop precisou buscar suas raízes, como Alceu Valença, cantor que ouvia quando era criança, já que sua mãe é uma grande fã do artista. “Toda a influência musical que tenho hoje vem da minha mãe e com Alceu não foi diferente. Eu cresci ouvindo o mestre e sinto falta de ouvir a sonoridade que ele e tantos outros artistas brasileiros trazem em suas músicas. Com vontade de tentar resgatar um pouco disso, fui atrás do Robertinho, através de meu empresário, Marcio Rolim, que conseguiu essa conexão e, quando ele ouviu a música, se apaixonou na hora e topou produzir Jasmim. É uma música muito especial pra mim”, contou o rapper.
Além da música, “Jasmim” traz ao público um clipe que foi gravado na praia de Maresias (litoral norte de São Paulo), durante a pandemia, mas seguindo todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim como a canção, o clipe nos transporta para momentos de harmonia. “Gravamos em Maresias e o diretor, Fred Siqueira, conseguiu captar a simplicidade por trás da música. Ele entendeu que eu queria mostrar o cotidiano de um casal que vive um pouco distante de tudo, no meio da natureza que se sentem completos por terem um ao outro. Foi um processo muito leve. No Brasil, a gente tem paisagens lindas que podemos aproveitar com bastante respeito e cuidado”.
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Para Hungria, a pandemia também foi um divisor de águas e um momento de pausa na arte e na carreira, além de conseguir ficar mais próximo da família, já que antes ele não conseguia por causa dos shows. “No começo da pandemia eu tirei um tempo para mim para que eu pudesse curtir mais com minha família, colocar as ideias no lugar e descansar um pouco. E, com essa desacelerada, a mente trabalhou de outra forma: tive tempo para compor e colocar em prático projetos mais intimistas como ‘Cheiro do Mato’, onde lancei músicas inéditas e totalmente acústicas”, afirmou ao Metro Jornal.
Com a volta dos espaços culturais e de alguns shows pelo Brasil, Hungria revelou ao Metro Jornal que está focado em seu primeiro EP de Trap e seu primeiro DVD. Outro passo importante, é que ele estará de volta aos palcos em novembro. “Em 1º de novembro a gente já volta com os shows! Todos eles estarão dentro das medidas dos protocolos de segurança exigidos pela OMS. Acredito que a gente está mais perto de conhecer esse novo normal. Esse ano e meio foi muito difícil, mas precisávamos ficar em casa e esperar a vacina para que pudéssemos retomar nossas vidas. Estamos pensando em uma turnê internacional também… Então muita coisa legal vem por aí”.