O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) está com uma nova exposição voltada à cultura indigena. Até o dia 28 de novembro, a mostra “Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea” reúne obras de 34 artistas.
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Entre os destaques estão os trabalhos do Makuxi Jaider Esbell, que também é o curador da mostra; criações do líder indígena, escritor e filósofo Ailton Krenak; tecelagens de Bernaldina José Pedro; esculturas de Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá.
Com entrada gratuita, a exposição do MAM SP reúne ainda traduções visuais das cosmovisões e narrativas dos artistas que pertencem aos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ’ũn_Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami.
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Segundo Jaider Esbell, a mostra fala sobre a troca e a transformação de conhecimento em diferentes momentos. As instalações também buscam levar ao visitante as histórias e a arte de cada povo indígena.
“Moquém” é uma ferramenta milenar utilizada pelos povos indígenas para conservar alimentos. Entre os Makuxi, existe a lenda da transformação do “moquém” em uma mulher que subiu aos céus à procura de seu dono. No céu, “Surarî” virou a constelação responsável por trazer chuva.
A mostra conta com uma série de depoimentos em vídeo de artistas de Roraima. Todo esse material fica disponível nas redes sociais do museu.
Também estão programadas oficinas e lives com os artistas sobre assuntos como arte e xamanismo, povos indígenas e a história da arte e a força das mulheres indígenas.