Dercy Gonçalves (1907-2008) foi uma das atrizes mais conhecidas do Brasil e, agora, sua história será contada em um livro intitulado “Minha Tia Dercy”, que está sendo escrito por Lucy Freitas, sobrinha-neta da artista, que foi reconhecida pelo Guinness Book como a atriz com maior tempo de carreira na história mundial, ao todo, 86 anos.
A obra chegará nas mãos dos brasileiros 13 anos após a morte da humorista e 27 anos depois da biografia “Dercy: De Cabo a Rabo”, escrita por Maria Adelaide Amaral.
No livro, Lucy contará detalhes da vida de Dercy, com quem morou por 23 anos. “Amava muito minha tia e tínhamos gênios parecidos, por isso de vez em quando ‘ficávamos de mal’. Quando a Maria Adelaide escreveu a biografia, estávamos brigadas, por bobeira, e eu não pude colaborar”, disse Lucy ao Splash.
A sobrinha-neta de Dercy conta que a publicação reúne histórias reais, que foram presenciadas por ela, dentro e fora dos palcos. “Tem muita história nova para contar. Começo este livro de memórias a partir da primeira visão que lembro da minha tia. Foi no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro, em 1954″.
LEIA TAMBÉM:
- ‘Verdades Secretas 2′: Ator Sérgio Guizé está no elenco
- ‘A Fazenda 13′: Tati Quebra Barraco está fora do reality
- Faustão deve levar o churrasco de domingo para a Band
- História do ex-BBB Gil do Vigor deve virar documentário
- Taumaturgo Ferreira revela trauma durante ‘Renascer’
- ‘Verdades Secretas’ pode ganhar uma nova temporada
Como não pode faltar, os famosos palavrões de Dercy Gonçalves também serão destacados em “Minha Tia Dercy”. “Normalmente, os palavrões não a colocavam em situações complicadas. Já estavam todos acostumados. Mas uma vez fomos visitar um centro de umbanda e percebi que uma das médiuns olhava minha tia com desdenho”.
Dercy morreu no dia 19 de julho de 2008, após uma complicação decorrente de uma pneumonia. A escritora ressaltou que por muitos anos não acreditou no motivo da morte da tia. “Minha tia dava alguns sinais que me levavam a crer que ela não conseguia ficar sozinha. Por isso imagino que ela tinha crises de pânico e que, ao ficar internada com pneumonia, pode ter morrido por isso. Por pavor ao se ver sozinha. Na minha cabeça ela era muito forte, não morreu de pneumonia, e sim de pânico. Falo isso, é claro, por que eu acho, sem comprovação alguma”.