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Em vídeo, Juliana Caldas critica novo filme brasileiro da Netflix

Em suas redes sociais, atriz classificou o filme “Amor Sem Medida” como preconceituoso: ‘cansa ter que falar o óbvio’

Atriz Juliana Caldas ficou conhecida do participar da novela “O Outro Lado do Paraíso” (Reprodução/Instagram)

A atriz Juliana Caldas, que ficou conhecida com a personagem Estela, filha da vilã Sophia (Marieta Severo) na novela “O Outro Lado do Paraíso”, usou as redes sociais para protestar contra o filme “Amor Sem Medida”, da Netflix.

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A atriz, que  tem nanismo, postou um vídeo, nesta quarta-feira (01), onde ela critica o longa estrelado por Leandro Hassum e Juliana Paes. “Estamos vivendo em um mundo estranho. Cada vez mais vejo a individualidade aumentando. Difícil escrever sobre esse tema do vídeo, porque me dói. Ter que lembrar às pessoas sobre ‘Respeito’, cansa ter que falar o óbvio. Eu tô exausta, tô triste, mas não vou parar não. Seguimos. Me Respeitem. Nos Respeitem”.

Na trama, original Netflix, o personagem de Leandro Hassum é um cardiologista com nanismo, já que ele teve seu tamanho reduzido através de computação gráfica, que se apaixona pela advogada Ivana (Juliana Paes).

Classificado como uma  comédia romântica, “Amor Sem Medida” é um remake do filme argentino “Corazón de León”. Mas, para a atriz, o filme não fala sobre o nanismo. “Não dá mais para aceitar hoje um filme que faz você sentar e rir disso, rir dos outros, rir da condição do outro, sabe? No caso, né, da deficiência do nanismo”, afirmou a atriz.

Ela também comentou sobre a falta de representatividade da escolha de um ator sem nanismo para fazer o personagem e destacou as piadas capacitistas e preconceituosas.

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“A pessoa que faz o personagem que tem nanismo… o ator não tem nanismo, que é o próprio Leandro Hassum. Eles fizeram computação gráfica, diminuíram [o Leandro Hassum] em computação gráfica, essas coisas, para mostrar que ele tem baixa estatura. E, depois disso, a maior parte do filme tem piadas totalmente capacitistas, totalmente preconceituosas e que não dá para aceitar hoje em dia. Se fossem piadas racistas, homofóbicas, gordofóbicas, eu acredito que talvez esse assunto estaria sendo levado mais a sério”, desabafou Juliana.

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