Fora dos estúdios da Record TV, Ana Hickmann não muito de falar da vida pessoal, principalmente dos momentos vividos em família. Porém, a apresentadora do “Hoje em Dia” quebrou o silêncio e resolveu falar sobre o tratamento contra o câncer do marido, diagnosticado em outubro de 2020.
Nesta semana, Ana participou do “LinkPodcast”, de Celso Zucatelli, e contou como foram os dias ao lado de Alexandre Correa, que passou por um tratamento contra um câncer no pescoço. Segundo ela, o esposo perdeu quase 30 quilos enquanto enfrentava a doença.
“Passaram duas semanas, veio o resultado e eles descobriram que tinha começado na base da língua. Ele falou: ‘você vai no inferno, mas vai vencer’. Eu não sabia que ele era tão forte. O corpo dele definhou. Ele foi de 105 kg para 77 kg. Ele foi sendo consumido. Fez radioterapia e quimioterapia e não quis parar de trabalhar”, contou a ex-modelo.
Ao colega de emissora, Ana falou sobre o drama de ver o marido sem conseguir comer por 25 dias. “Não passava nada pela garganta por causa da radioterapia e da quimio e foi colocado uma sonda. Ele não se adaptou, ficou enjoado. Foram 25 dias sem ingerir nada pela boca”.
LEIA TAMBÉM:
- Vídeo: Juliana Caldas critica novo filme brasileiro da Netflix
- Thaila Ayala e Renato Góes festejam nascimento do filho
- Jojo Todynho viraliza após chamar MC Gui de ‘cancelado’
- Fátima Bernardes pode deixar programa da Globo em 2022
Durante a entrevista feita por Celso Zucatelli, Ana Hickmann também revelou que as festas de fim de ano não foram como imaginavam e que os dias foram ficando cada vez mais complicados.
“Na véspera do Natal, tiraram a sonda do nariz e colocaram na gastro. As coisas foram se complicando. No dia 25 de dezembro, a gente voltou às pressas ao hospital porque ele estava chocando. Eu quase perdi o Alê naquele dia. E quase de novo no dia 28. Ele foi colocado em coma induzido e o corpo dele estava muito fragilizado”, relembrou a apresentadora da Record TV.
Em agosto deste ano, Alexandre Correa desabafou sobre o tratamento contra o câncer no pescoço. “Nem lembro como recebi a notícia, sei que tinha que ficar vivo. Me impuseram um tratamento muito agressivo, talvez um dos mais agressivos”.