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Ana Hickmann relembra do medo de perder o marido para o câncer

A apresentadora do “Hoje em Dia”, da Record TV, quebrou o silêncio e falou sobre os momentos delicados do tratamento contra o câncer de pescoço

Fora dos estúdios da Record TV, Ana Hickmann não muito de falar da vida pessoal, principalmente dos momentos vividos em família. Porém, a apresentadora do “Hoje em Dia” quebrou o silêncio e resolveu falar sobre o tratamento contra o câncer do marido, diagnosticado em outubro de 2020.

Nesta semana, Ana participou do “LinkPodcast”, de Celso Zucatelli, e contou como foram os dias ao lado de Alexandre Correa, que passou por um tratamento contra um câncer no pescoço. Segundo ela, o esposo perdeu quase 30 quilos enquanto enfrentava a doença.

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“Passaram duas semanas, veio o resultado e eles descobriram que tinha começado na base da língua. Ele falou: ‘você vai no inferno, mas vai vencer’. Eu não sabia que ele era tão forte. O corpo dele definhou. Ele foi de 105 kg para 77 kg. Ele foi sendo consumido. Fez radioterapia e quimioterapia e não quis parar de trabalhar”, contou a ex-modelo.

Ao colega de emissora, Ana falou sobre o drama de ver o marido sem conseguir comer por 25 dias. “Não passava nada pela garganta por causa da radioterapia e da quimio e foi colocado uma sonda. Ele não se adaptou, ficou enjoado. Foram 25 dias sem ingerir nada pela boca”.

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Durante a entrevista feita por Celso Zucatelli, Ana Hickmann também revelou que as festas de fim de ano não foram como imaginavam e que os dias foram ficando cada vez mais complicados.

“Na véspera do Natal, tiraram a sonda do nariz e colocaram na gastro. As coisas foram se complicando. No dia 25 de dezembro, a gente voltou às pressas ao hospital porque ele estava chocando. Eu quase perdi o Alê naquele dia. E quase de novo no dia 28. Ele foi colocado em coma induzido e o corpo dele estava muito fragilizado”, relembrou a apresentadora da Record TV.

Em agosto deste ano, Alexandre Correa desabafou sobre o tratamento contra o câncer no pescoço. “Nem lembro como recebi a notícia, sei que tinha que ficar vivo. Me impuseram um tratamento muito agressivo, talvez um dos mais agressivos”.

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