Lya Luft morreu aos 83 anos, na madrugada desta quinta-feira (30). A escritora lutava contra um melanoma (câncer de pele), que tinha sido descoberto há sete meses.Ela morreu em sua casa, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
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A Academia Riograndense de Letras informou o falecimento. “Comunico o falecimento da Lya Luft, nossa escritora do ano, nesta madrugada. Nossa homenagem chegou em tempo e trouxe alegria aos seus últimos dias”, informou o presidente da entidade, Rafael Bán Jacobsen.
Lya Fett nasceu em Santa Cruz do Sul em 15 de setembro de 1938. A escritora é dona de uma obra que conta com 31 títulos e transitou por vários gêneros: romances, poemas, contos, crônicas, ensaios, infantil, livro de memórias.
Ela deixa o marido, o engenheiro Vicente de Britto Pereira, os filhos Susana, Pedro, além de sete netos e netas. Lya será velada em uma cerimônia íntima, restrita a familiares, e depois cremada, ainda sem confirmação de data e horário.
Lya Luft começou a escrever poemas, reunidos no livro “Canções de limiar”, de 1964. Em 1972, ela publicou o seu segundo livro de poemas, chamado “Flauta Doce”. Depois, em 1978, Lya publicou sua primeira coletânea de contos, “Matéria do Cotidiano”.
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Em 1982, ela publicou “Reunião de Família” e, em 1984, outras duas obras: “O Quarto Fechado” e “Mulher no Palco”. O primeiro foi lançado nos Estados Unidos sob o título “The Island of the Dead”. Em 1987, lançou “Exílio”. Além desses, ela publicou o livro de poemas “O Lado Fatal” e o premiado “O Rio do Meio”.
Em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra “Lete: Arte e crítica do esquecimento”, de Harald Weinrich. Em 2013, recebeu o Prêmio ABL, na categoria Ficção, Romance, Teatro e Conto, pela obra “O Tigre na Sombra”. No total, ela escreveu e publicou 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis.