Falta menos de um mês para a novela “Além da Ilusão” estrear na faixa das 18 horas da Globo. Escrita por Alessandra Poggi, a trama marca a volta dos elementos clássicos da dramaturgia, como o romance e os problemas sociais.
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“A novela é um momento de afago nos corações machucados de todos nós que estamos vivendo esse momento tão difícil no mundo. O acreditar que as surpresas da vida podem ser boas é um dos elementos dessa história. A gente vai tentar levar esse carinho às pessoas. Eu estou muito feliz”, conta Alessandra Poggi.
Buscando essa leveza, o folhetim traz os protagonistas vivendo nas décadas de 1930 e 1940. A primeira fase será ambientada na cidade de Poços de Caldas (MG) e a segunda em Campos dos Goytacazes (RJ).
Nestes cenários, a história de amor dos protagonistas Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela), que enfrentam problemas como a diferença de classe, as convenções sociais e, principalmente, grandes injustiças, será contada à audiência da Globo.
“O que acho mais bonito é que essa é uma história de reparação. Normalmente, enredos de reparação se dão pela vingança, mas no caso de Davi (Rafael Vitti) a reparação se dará pelo amor”, afirma o diretor artístico Luiz Henrique Rios ao destacar a trama do protagonista, que é acusado e condenado pela morte de seu primeiro amor, Elisa (Larissa Manoela), na primeira fase de “Além da Ilusão”.
Além dos protagonistas, a trama da Globo também vai contar a história de outros personagens que vivem as importantes mudanças sociais, econômicas e culturais que aconteceram no Brasil durante essas duas décadas.
Com isso, a trama gira, principalmente, em torno da vida de uma fábrica de tecelagem que passa a ocupar um antigo engenho de cana-de-açúcar. Ao longo da trama, os personagens levam à audiência uma reflexão de questões que atravessam a vida nos tempos de hoje.
“Nós trabalhamos um registro de passado mais colorido, que fala de um passado encantador e que tem essa ideia de ilusão, não como uma ideia de fora da realidade, mas de uma realidade relativamente alterada. A gente quis fazer um passado muito livre, muito próximo do presente. Eu diria que essa novela é uma fábula atemporal”, conta Luiz.