Um novo capítulo se soma à batalha na Justiça de Nova York sobre as acusações de abuso sexual que teriam sido supostamente cometidas pelo príncipe Andrew, o duque de York, terceiro filho da Rainha Elizabeth II. Novos documentos judiciais foram apresentados na última quarta-feira, 26, pelos advogados do duque à corte, no quais ele nega todas as acusações contra ele e “exige um julgamento por júri popular em todas as causas de ação afirmadas na queixa”.
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Em janeiro, o Príncipe Andrew foi destituído dos seus títulos reais em meio à batalha judicial que enfrenta nos Estados Unidos. Virginia Giuffre acusa o duque de York de ter abusado dela sexualmente entre os anos de 1999 e 2002. O príncipe Andrew a teria forçado a fazer sexo com ele por três vezes quando ela tinha 17 anos.
Ela alega que foi traficada pelo criminoso sexual Jeffrey Epstein, que já foi condenado e morreu na prisão, e forçada a fazer sexo com o príncipe Andrew.
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No início deste mês, os advogados do príncipe Andrew argumentaram que o processo deveria ser rejeitado pela corte de Nova York, uma vez que Virginia Giuffre havia feito um acordo prévio com Jeffrey Epstein no qual ela recebeu US$ 500 milhões de dólares para não processar nenhum “potencial réu” no caso.
O documento apresentado na última quarta-feira, 26, pelos advogados do príncipe tem 11 páginas e apresenta uma série de defesas “sem assumir o ônus da prova e negando expressamente toda e qualquer irregularidade”. O documento também inclui argumentos de que a reivindicação deveria ser indeferida porque Giuffre é residente da Austrália e que, ao entrar em um acordo de 2009 acordo com Jeffrey Epstein, ela “renunciou às reivindicações agora afirmadas na queixa”.
Porém, o juiz Lewis A. Kaplan recusou-se a conceder essa retirada de processo do tribunal. Se deferido, o pedido do príncipe deve atrasar ainda mais o julgamento.