Durante as primeiras celebrações do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, que marcam os 70 anos de reinado da monarca do Reino Unido, uma declaração oficial da Rainha chamou a atenção.
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O texto completo, divulgado no último dia 5, pode ser lido no site oficial do Palácio de Buckingham e, dentre outros assuntos, a Rainha escreve: “E quando, na plenitude do tempo, meu filho Charles se tornar rei, eu sei que você dará a ele e sua esposa Camilla o mesmo apoio que vocês me deram, e é meu desejo sincero que, quando chegar a hora, Camilla ser conhecida como Rainha Consorte enquanto continua seu próprio serviço leal”.
A declaração, que foi recebida com surpresa pela imprensa britânica e pelos súditos da realeza no geral, indica que talvez a Rainha Elizabeth II esteja pronta para abdicar o trono em nome de seu filho, o príncipe Charles.
Se ele assumir, é o desejo da Rainha que sua esposa, Camilla, se torne Rainha Consorte. Mas, o que realmente significa este título? Rainha Consorte é o título tradicional para a esposa de um monarca reinante. O título de Rainha é oferecido apenas para governantes do sexo feminino que se tornaram monarcas através da linha de sucessão, como a rainha Elizabeth II, que se tornou monarca quando seu pai, o rei George VI, morreu.
Embora seja somente uma diferença sutil, é provável que Camilla seja chamada de Rainha Camilla, assim como a mãe da Rainha Elizabeth II foi chamada enquanto era casada com seu pai. Mais tarde, ela viria a ser conhecida como “A Rainha Mãe”, uma forma de evitar confusão quando Elizabeth subiu ao trono e se tornou Rainha do Reino Unido.
O título de Camilla Parker Bowles sempre foi questionado. Após a separação de Charles e Diana, que começou em 1992 mas só saiu legalmente em 1996, o relacionamento extraconjugal entre Camilla Parker-Bowles e o príncipe Charles passou a ser público. Oito anos após a morte da Princesa de Gales, Charles se casou com quem foi sua amante por décadas, fato declarado por ele próprio.
Eles casaram em 2005 e segundo a bibliografia autorizada do filho de Elizabeth II, chamada ‘Prince Charles: The Passions and Paradoxes of an Improbable Life’ (ou, em tradução livre ‘Príncipe Charles: As Paixões e Paradoxos de Uma Vida Improvável’), seu caso extraconjugal começou em 1986, cinco anos após o seu casamento com Diana.
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Mesmo antes do adultério na realeza ser confirmado, as especulações já eram divulgadas pela imprensa britânica porque, como a princesa Diana era adorada pelos ingleses, as ações do príncipe de Gales foram criticadas de forma ainda mais dura pela opinião pública.
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Porém, a morte do príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth, ocorrida em abril do ano passado, abriu os olhos para o fato de que Charles pode estar mais perto de (finalmente) subir ao trono do Reino Unido, para o qual vem sendo preparado desde que nasceu. Afinal, Charles é o herdeiro direto ao trono inglês após a morte da Rainha Elizabeth, que completou 95 anos em abril de 2021.
De acordo com o que está publicado no site do Palácio de Buckingham: “A menos que seja decidido de outra forma, uma rainha consorte é coroada com o rei, em uma cerimônia semelhante, mas mais simples. Se o novo Soberano for uma Rainha, seu consorte não é coroado ou ungido na cerimônia de coroação”.
A menos que seja decidido de outra forma, na época em que Charles e Camilla se casaram em 2005, o casal emitiu um comunicado dizendo que ela planejava “usar o título de Sua Alteza Real a Princesa Consorte quando o Príncipe de Gales ascender ao trono”.
Em março de 2020, os representantes do casal reiteraram isso ao The Times , dizendo: “A intenção é que a duquesa seja conhecida como princesa consorte quando o príncipe subir ao trono. Isso foi anunciado no momento do casamento e não houve absolutamente nenhuma mudança”.
No ano passado, o filho de Camilla, Tom Parker-Bowles, disse ao The Times: “Honestamente, não sei se mamãe será chamada de rainha. Isso não foi decidido. Há muitos documentários interessantes da Sky sobre isso, tenho certeza, mas honestamente não sei se isso é verdade”.