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Spotify remove mais de 100 episódios de podcast de Joe Rogan

Humorista vêm sendo acusado de promover desinformação sobre covid-19 pelo cantor Neil Young

Joe Rogan reveló que no quiere ayudar a Donald Trump.
Joe Rogan reveló que no quiere ayudar a Donald Trump.

Após semanas de polêmica (e perda bilionária), o Spotify começou a remover episódios do podcast de Joe Rogan. O humorista e apresentador deu algumas declarações racistas em seu programa.

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O motivo não foi divulgado oficialmente, mas o podcast já vinha sofrendo críticas após as denúncias do cantor Neil Young sobre desinformação relacionada à covid-19. O artista retirou seu catálogo de músicas da plataforma, juntamente com diversos outros cantores e podcasters.

Desde o último sábado, já foram mais de 100 episódios tirados do ar. Nesse meio tempo, o Spotify já perdeu quase 3 bilhões de dólares em valor de mercado.

A situação é delicada: por um lado, Rogan infringe diretrizes claras da plataforma. Por outro, ele é apresentador do podcast mais ouvido do Spotify no mundo inteiro. A empresa trata o conteúdo do humorista como “vital” para a existência do streaming.

Entenda a polêmica

O caso começou no final de janeiro, quando o cantor Neil Young solicitou a remoção de um episódio do podcast “The Joe Rogan Experience”, original do Spotify. O pedido veio acompanhado de um ultimato: ou o programa em si, ou as músicas dele.

O cantor acusava o programa de promover desinformação relacionada à covid-19, fazendo a associação com a responsabilidade do Spotify em manter ou remover esse tipo de conteúdo. A plataforma optou por retirar as canções de Neil Young e publicou uma nota, dizendo que já tinha excluído mais de 20 mil episódios de podcast desde o início da pandemia.

Com a repercussão - e a queda nos lucros da plataforma - o Spotify anunciou uma nova medida: todos os podcasts que mencionarem a doença terá links para sites com informações cientificamente verificadas - recurso semelhante ao utilizado pelo Instagram.

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Desde então, muitas figuras públicas já se pronunciaram: príncipe Harry e sua esposa Meghan, o porta-voz da Casa Branca Jen Psaki e até mesmo o presidente Jair Bolsonaro.

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