A cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, morreu na tarde de quarta-feira (23), em Aracaju (Sergipe), após 13 dias de internação. A evolução do quadro, que culminou em um estado grave de coma, chocou os fãs da vocalista, de apenas 43 anos.
Paulinha passou mal durante a turnê da banda em São Paulo. No dia 11, ela deu entrada em um hospital da capital sergipana com um quadro de problemas renais.
Dias antes, em 8 de fevereiro, o grupo deu uma entrevista ao canal do Youtube Podpah. Na ocasião, a cantora relatou que havia passado mal. “Eu quase tive um ‘passamento’, um desmaio, mas já está tudo bem”, disse no programa ao vivo.
O primeiro boletim médico foi divulgado no domingo (13). Até então, o quadro era estável e artista estava sendo acompanhada por uma equipe médica especializada.
No dia seguinte, novo boletim informou que Paulinha havia sido transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), “hemodinamicamente estável, realizando terapia renal substitutiva, sem quadro de infecção”. Segundo o comunicado, ela estava realizando exames para que o quadro - ainda estável - fosse esclarecido.
Na quarta-feira (16), comunicado informou que ela permanecia internada na UTI, com quadro estável.
Piora de Paulinha Abelha
Um dia depois, veio a notícia do coma, resultado de uma “piora clínica”. O boletim dizia que haveria uma transferência hospitalar, que não era possível no momento por conta de “instabilidade neurológica”.
Na sexta-feira (18), o boletim médico informava que ela permanecia em coma, mas clinicamente estável, com o quadro infeccioso controlado e respirando com ajuda de aparelhos.
Já no sábado (19), a informação era de que Paulinha tinha “estabilidade clínica, sem necessidade de drogas para a manutenção da vida”. Doenças infecciosas foram descartadas. No fim do mesmo dia, mais um comunicado: a paciente seguia na UTI, sem febre, em coma persistente e com “suporte ventilatório invasivo”.
No domingo (20), o documento já falava em “quadro neurológico grave”. A utilização de “drogas para a manutenção da vida” havia sido suspensa, mas ela continuava dependendo de aparelhos para respirar.
O próximo boletim médico indicou uma piora no quadro de saúde. Os médicos iniciaram, então, uma “investigação clínica”.
A nota divulgada na terça-feira (22) dizia ainda que a artista respirava com ajuda de aparelhos e necessitava de hemodiálise. Os médicos concederam uma entrevista coletiva na tarde do mesmo dia, em que explicaram que a cantora estava no grau mais profundo de coma.
O último boletim médico, ontem, informava que Paulinha realizava hemodiálise e respirava com o suporte de aparelhos. Por volta das 19h20, o perfil da banda anunciou a morte da cantora.
Despedida de Paulinha Abelha
Pelo Instagram, a banda Calcinha Preta informou que a despedida de Paulinha Abelha é aberta ao público.
O velório foi liberado para visitação dos fãs a partir das 7h de hoje, no Ginásio Constância Vieira, em Aracaju, e das 9h às 14h, amanhã, no Ginásio de Esportes José Maria, em Simão Dias, também em Sergipe.
O sepultamento será reservado apenas aos familiares.