Simon Leviev, personagem da vida real que inspirou o ‘O Golpista do Tinder’, quebrou o silêncio depois que o documentário foi lançado no catálogo da Netflix. O doc estreou no streaming no início de fevereiro e, desde então, tem conseguido ficar entre as produções da lista dos Top10 semana após semana.
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Durante uma entrevista ao programa estadunidense Inside Edition, ele disse: “Eu não sou esse monstro. Eu era apenas um cara solteiro que queria conhecer algumas garotas no Tinder”.
Simon Leviev era um nome falso por trás da identidade real do homem que ficou conhecido como o “golpista do Tinder”. Seu nome verdadeiro é Simon Hayut. O homem israelense disse ainda: “Fiquei surpreso com quantas garotas me queriam e quantas garotas se ofereceram para viajar para me conhecer, sem que elas sequer me conhecessem direito. Eu não sou esse monstro que todo mundo criou”, acrescentou.
O documentário “O Golpista do Tinder’ mostra três mulheres, Cecilie Fjellhøy, Pernilla Sjoholm e Ayleen Charlotte, que acreditaram que Simon Hayut era Simon Leviev, filho do magnata israelense dos diamantes Lev Leviev. Suas supostas vítimas, que vão além das vistas no documentário da Netflix, supostamente teriam dado a Hayut cerca de $ 10 milhões de dólares entre 2018 e 2019.
Antes do documentário ir ao ar, Simon Hayut enfrentou várias acusações em Israel e foi condenado à prisão na Finlândia. Conforme informações do The Hollywood Reporter, ele negou as alegações de fraude e disse aos cineastas que abriria um processo por “difamação e mentiras”.
“Sou um empresário legítimo”, disse ele, negando qualquer irregularidade e alegando que as mulheres entrevistadas no documentário da Netflix “não foram enganadas e não foram ameaçadas”. Ele negou ter se apresentado como filho do magnata russo israelense dos diamantes Lev Leviev.
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Embora o documentário tenha apresentado não uma, mas várias provas de que Leviev realmente se fez passar por um magnata dos diamantes ele disse ainda: “Não sou uma fraude e não sou uma farsa. As pessoas não me conhecem, então não podem me julgar”.
No programa, ele disse que é “empresário legítimo” e que fez fortuna comprando Bitcoin em 2011: “Não preciso dizer quanto vale agora”, acrescentou.